Desafio aos gestores

O Vale do Caí tem em sua principal atividade econômica a produção de citros. Todos os anos são toneladas de frutas que saem daqui. Mas, para que estas frutas possam sair da propriedade rural e chegar até a indústria, há um longo caminho, que encontra em sua primeira dificuldade as estradas do interior. A maioria dos municípios que fazem parte do Vale dependem da produção rural, logo, dependem da conservação das estradas para escoar a safra.
Essa conservação encontra no maquinário precário, desgastado pelo tempo e com uma manutenção difícil (e elevada) seu primeiro entrave. Dos municípios pesquisados (Pareci Novo, Brochier, Montenegro, Maratá e São José do Sul), não há máquina sequer que não esteja parada. Em sua maioria, são de duas a três. Montenegro se destoa. São 15 máquinas paradas por algum motivo.
Os prefeitos, em uma percepção de gestores, fazem o que podem para reverter esse quadro. Enquanto isso, os produtores se viram como conseguem para escoar a produção e ter o mínimo de prejuízo possível. Mas sem estradas adequadas e sem maquinário conservado para realizar a manutenção, fica difícil manter um dos principais setores da nossa economia. É preciso investir para continuarmos produzindo bons frutos.

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