Cufa quer saber é de gente

A Central Única das Favelas – Cufa – nasceu da necessidade do povo brasileiro. Em seu DNA estão os efeitos da pobreza, da falta de oportunidades e de emprego, da exclusão dos meios de Educação e de Arte, e da falta de moradia e estrutura urbana. Seus braços acolhem crianças, adolescentes, idosos; homens e mulheres – sobretudo “as mães da favela”. Uma ONG que surgiu da atitude de pessoas ligadas uterinamente às comunidades periféricas; sem vinculação com partidos políticos, mas sim com famílias.

E foi com trabalho honesto, com transparência e foco no humano, que a Cufa consolidou uma credibilidade, inclusive internacional, recebendo espaço na Organização das Nações Unidas – ONU. Um crédito que alcança cada uma das milhares de unidades espalhadas pelo Brasil.

E Montenegro tem a satisfação de possuir uma Cufa, unidade que no último sábado comemorou seus 14 anos de serviços com café da manhã, bolo, “Parabéns a Você” e muita atitude. O “combo” de competência foi apresentar aquilo já realizado e projetar novos serviços e atividades no palco do Espaço Isokan; uma sede social em meio à natureza que poucas instituições conseguiram conquistar, em especial em tão pouco tempo de existência.

E também foi muito significativo observar o público presente, reunindo autoridades municipais do Executivo e Judiciário, empresários apoiadores, amigos e famílias beneficiadas. Apenas alguém com honestidade conquista um respeito tal, que lhe permite reunir pessoas de diferentes matizes em torno de uma causa.

A Cufa recebe apoio do cidadão, mas também de multinacionais como a Braskem. Suas atividades têm trabalho voluntário de servidores dos órgãos de polícia, ao lado de moradores civis, e sempre com ampla divulgação dos meios de imprensa. Seus integrantes fazem justiça ao termo Central, ao serem aglutinadores de ações sociais. São o canal, e o controle, entre quem precisa e quem pode ajudar. A bandeira é a fraternidade!

E com toda essa trajetória, a Cufa deve também servir de exemplo. Exemplo de organização, de humanidade e de isenção. A Central Única das Favelas não pede “carteirinha” quando o assunto é apoio, pois boa vontade é ideologia universal. Da mesma forma, ela não seleciona seus beneficiados. A Cufa vê apenas gente de prato vazio e de esperança sequestradas.

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