A grandeza de uma comunidade se mede por muitos aspectos. Todos passam pela qualidade de vida e o nível de Educação; além dos serviços e espaços que o governo local garante aos moradores. Neste sentido, a valorização da Cultura deve ser colocada na lista de qualidades; que no caso de Montenegro está em evidência devido a reabertura do Teatro Roberto Atayde Cardona.
O belíssimo espaço, reformado e adaptado, compõe o complexo do Centro Cultural de Montenegro, dividindo sua parede com a Biblioteca Hélio Alves de Oliveira, local que também confirma a grandeza da cidade. Ter uma biblioteca pública com tamanho acervo, conforto e que ofereça atividades literárias como a de Montenegro é um privilégio para poucos municípios.
Na outra divisória do Teatro está a Fundação Municipal de Artes de Montenegro, outro tesouro cultural e de integração social concedido para que os montenegrinos saiam da escuridão imposta pela ignorância. Inclusive essa entidade é o maior usuário do Roberto Atayde Cardona, que somado ao Teatro Therezinha Petry Cardona lança Montenegro ao status de cidade com dois teatros. Um pouco triste saber que algumas pessoas não conseguem admitir a relevância deste aspecto diferencial.
Também é a Fundarte responsável por alçar Montenegro em novo patamar no Rio Grande do Sul com a criação da Orquestra Montenegro. Perceba o quanto a arte tem sido alicerce ao município! Este “alimento” fundamental tem capacidades miraculosas, de fazer rir ou chorar, causar espanto, dar leveza ao corpo e à alma. Apoiar suas manifestações lúdicas é também uma forma de apoiar o bem-estar, uma maneira de impulsionar o desenvolvimento, de ampliar a Educação.
Então, a própria noite da reinauguração do Teatro Roberto Atayde Cardona confirmou o benefício. No palco estava a lendária família Fagundes, ventre do simbólico Canto Alegretense, e difusora do tradicionalismo e do nativismo; criando uma emoção que coaduna com os braços dados dos gaúchos para reconstruir seu estado amado.