Não teremos, no futuro, como olhar para o céu e não lembrar da tragédia que assolou o nosso povo neste fatídico maio de 2024. Por isso, antes de olhar para trás e saber o que falhou, precisamos hoje encarar a triste realidade e olhar para frente, tendo em mente de que precisamos, todos nós, nas esferas federal, estadual e municipal, e em todos os níveis de poder Executivo, Legislativo e Judiciário juntos com a sociedade civil organizada, preparar nosso território para enfrentar em melhores condições as eventuais e tristes repetições dos eventos climáticos que assolam os gaúchos.
A palavra chave para vencer o desafio é a UNIÃO. Precisamos UNIR, num pacto pelos gaúchos com propósito republicano e humanitário, todas as forças políticas, sem disputas desnecessárias e respeitando as eventuais diferenças ideológicas, para que possamos avançar, planejar e executar em curto, médio e longo prazo, soluções e respostas que tragam avanços na proteção ao caos no qual os gaúchos foram expostos.
Falando da região metropolitana, na qual Porto Alegre sucumbiu às águas que chegaram pelo Guaíba, precisamos resgatar os estudos técnicos de engenharia realizados, e corrigir e aperfeiçoar o sistema de proteção da nossa capital. O mesmo vale para as cidades e regiões mais atingidas, entre elas Canoas, São Leopoldo e Novo Hamburgo com grande número de atingidos, entre várias outras.
Quanto a Porto Alegre, parte da solução passa por decisões preventivas e relativamente simples, como manter as comportas em pronto e perfeito funcionamento com capacidade de reter a água do Lago Guaíba, até as complexas de criar um sistema de funcionamento das bombas com alta capacidade de funcionamento, inclusive de forma submersa e com energia alternativa, para funcionar em condições adversas. Pelos relatos de engenheiros especialistas no sistema de proteção criado, caso a contenção das águas dos diques e comportas, bem como se as bombas estivessem funcionando, os impactos seriam muito menores, evitando grande parte da tragédia.
Mas olhando pra frente, para que tudo funcione e os riscos sejam mitigados, é necessário que façamos um pacto pelos gaúchos e o Rio Grande, que compreende um debate célere, sério, transparente e maduro, com a presença de todos os atores envolvidos e principalmente com a UNIÃO de propósito de todos. Contem com os deputados do Republicanos para ajudar neste desafio.