O verão 2024 está aí e chegou com tudo. As temperaturas já do início da estação nos trazem a certeza de dias extremamente quentes, o que atrairá um número bastante expressivo de pessoas às beiras de praias e demais pontos de turismo e lazer, onde se possa ter contato mais direto com a natureza, especialmente com a água, pela sensação de alívio e frescor que esta oferece, e pelas matas, por conta da maravilhosa sombra que nos propiciam, de maneira a atenuar os efeitos dos raios de sol.
A estação mais esperada do ano assim se caracteriza por questões óbvias. É o período no qual se inicia o fechamento de um ciclo, e que também adentra em boa parte do início de um novo ano. E por iniciar concluindo o ano que dias depois da chegada do verão já se findará, acaba a estação nos trazendo todas as expectativas possíveis a respeito da qualidade que pretendamos usufruir, nesse tempo que une a semana de Natal e Réveillon, as férias escolares, e, para a esmagadora maioria das pessoas também as férias dos seus respectivos empregos.
Ou seja: o verão é pura expectativa em tudo. É quando as pessoas almejam descansar em seus locais prediletos, confraternizando com familiares e amigos, descontraindo e repondo as energias necessárias para o enfrentamento do novo ciclo.
Mas aí você chega na areia da praia, ou no camping, ou em qualquer outro lugar que seja, carregando os seus utensílios indispensáveis como guarda-sol, caixa térmica, cadeira, sugador de areia, baldinho e pazinha pras crianças, a canga da mulher, etc, e se depara com pessoas absolutamente deseducadas e sem a mínima noção de limites, que pensam que espaços de lazer coletivos são terras de vale tudo!
Para esses, a porcaria da música que ouvem (que na grande maioria dos casos nem poder-se-ia classificar como música) tem de ser escutada e “engolida” por todas as demais pessoas do entorno! Para esses, o lixo deixado na areia, com suas latas de bebidas, isopores, plásticos e bitucas dos seus cigarros enterrados é, apenas, mero descuido, tão só demonstração do quão relaxados estão, divertindo-se, o que lhes confere o direito de infernizar e atrapalhar o lazer alheio e imundiçar espaços, porque, “os abençoados”“estão de férias”.
Não! Não mesmo!
Peguem as suas caixas pavorosas de som com esse extremo mal gosto musical e, se não tiverem ideia de onde enfiá-las, eu posso lhes sugerir!
Do mesmo modo, recolham todo o lixo produzido por vocês, especialmente as bitucas de cigarro e os sacos plásticos que engasgam tartarugas e matam centenas de milhares de outras espécies de animais marinhos, e depositem tudo nas lixeiras sempre próximas dos pontos de concentração humana.
Sejam menos malas! Facilitem a vida dos outros e não se projetem tão intragáveis, mal educados e insuportáveis!
Atentem-se! Ninguém é obrigado a conviver com as suas absurdas faltas de noção, ignorância e má educação!