Prezado leitor! Prezada leitora!
Temos registrada na Bíblia, através do Profeta Isaías, no capítulo 5, versículos 1 a 7, uma interessante parábola que proporcionará uma especial reflexão para nossa vida. Ele conta a história de um viticultor que, com dedicação, escolheu um lugar onde a terra era boa e fértil, preparou-a retirando as pedras, escolheu e plantou as melhores mudas. Ele fez tudo na expectativa de colher boas uvas. No centro do terreno ele construiu uma torre para que alguém vigiasse a sua plantação e construiu um tanque para esmagar as uvas.
Depois de tanta dedicação e tanto esforço, veio a grande decepção: as uvas era azedas! Por causa disso, o dono da vinha resolveu abandonar aquela plantação. Ele não a podou mais, não cuidou mais da terra, retirou a cerca e os muros que a protegiam, ficando a mercê dos animais. O resultado foi que aquela linda plantação foi tomada pelo mato e pelos espinheiros.
O profeta Isaías termina a parábola explicando que essa história se refere a nação de Israel, o povo de Deus. Os israelitas eram descendentes de Abraão, o pai da fé – portanto, a melhor das “vinhas”. As “mudinhas” foram plantadas em Canaã, terra que mana leite e mel. Deus esperava que o seu povo desse “bons frutos”, como obediência e integridade, mas só deu “uvas azedas”. Seu desagrado fica bem claro nas palavras finais de Isaías: “Ele esperava que eles obedecessem a sua lei, mas ele os viu cometendo crimes de morte; esperava que fizessem o que é direito, mas só ouviu as suas vítimas gritando por socorro” (v.7). Por causa da sua desobediência, os habitantes do reino do Norte foram levados cativos pela Assíria; posteriormente, os habitantes do reino do Sul (Judá) foram obrigados a ir para o exílio na Babilônia, ficando a terra de Canaã em completa desolação.
Semelhantemente podemos aplicar esta parábola a nossa vida. Nós somos as uvas plantadas por Deus neste mundo. Através da instrução de sua Palavra, Ele cuida de nós para crescermos de maneira saudável, a fim de produzirmos bons frutos. O pecado faz com que diariamente produzamos “uvas azedas”, maus frutos.
Mas Deus, ao invés de nos abandonar, em sua infinita bondade e graça, manifestou seu amor em nosso meio através da vinda de seu Filho, Jesus Cristo. Ele veio para reconciliar o ser humano com Deus. E graças a isso a Igreja passou a ser o povo de Deus. O propósito de Deus para conosco é que, pela fé, demos bons frutos. Aliás, muitos frutos: amor, alegria, paz, bondade, paciência, domínio próprio…
Seu amor e seu cuidado para conosco deseja que possamos compartilhar e degustar as mais “deliciosas e doces uvas”. Tornaremos assim a vida mais doce, o mundo mais doce.
Diante disso, a pergunta é: que tipo de frutos estamos produzindo? O que fazemos têm ido ao encontro daquilo que Deus espera de nós? Para que isso aconteça, Jesus usou a mesma figura da vinha para ensinar que ele é a videira e nós, os ramos: “Quem está unido comigo e eu com ele, esse dá muito fruto porque sem mim vocês não podem fazer nada.” (João 15.5).
Que possamos ficar ligados em Deus, aceitar seu amor, seu carinho infinito, a fim de crescermos e produzirmos bons frutos na fé. Os frutos da nossa vida demonstram nossa fé e também nosso relacionamento com Deus. Pense nisso!
Oração: Senhor Deus, obrigado pelo teu infinito amor, demonstrado em Jesus Cristo. Obrigado que nos abraças e nos ajudas a caminhar. Perdoa nosso pecado e as tantas vezes em que preferimos nos desligar da tua vontade e produzir frutos azedos. Anima-nos a permanecermos ligados a ti, acolher diariamente teu conselho manifestado em tua palavra, para assim, com uma firme fé, produzir os mais belos frutos. Em nome de Jesus Cristo, a videira verdadeira. Amém.
Avisos: Neste domingo 13.02.2022, culto presencial às 9h na Igreja da Ressurreição. Inscrições abertas para o Ensino Confirmatório, nascidos no ano de 2010, pais ou responsáveis devem comparecer na secretaria da Comunidade. Ainda disponibilizamos na secretaria devocional Castelo Forte. Adquira o seu, presenteie alguém! Desde já seja bem-vindo/a!
