Certamente você já refletiu sobre o fim do mundo, tema do qual muitas pessoas têm medo. Muitos filmes enfatizam a destruição, seja pela natureza ou pela mão humana. As tantas catástrofes naturais, guerras e perseguições mundo afora, tanta maldade, doenças, epidemias, como a Covid-19, colaboram para que muitas pessoas creiam que o fim está chegando. É verdade que nosso mundo sofre com maus tratos. Sofre pelo uso indevido e irresponsável de florestas, mananciais e terra. Sofre por poluição, grandes queimadas, por treinamentos bélicos e nucleares. E nós já sofremos as consequências disso! Catástrofes naturais são a reação da natureza.
O tema sobre o fim dos tempos é assunto entre Jesus e os discípulos enquanto estão no grande Templo de Jerusalém, do qual o Mestre anuncia sua destruição. O Templo era o lugar considerado santo e de adoração, uma obra grande e encantadora, um grande projeto que atraia muitas pessoas. Para a cultura e a fé das pessoas daquela época, não dava para exercer a fé em Deus sem o grande Templo. Ao afirmar que ele seria destruído, isso chocou os discípulos. Mas o Templo tinha se tornado uma estrutura para se impor; cobrar as leis que ele mesmo não cumpria; exigir sem preocupar-se com a vida. E neste sentido, a obra majestosa tornou-se opaca, sem brilho. Jesus fala que no templo não ficará pedra sobre pedra. Com isso podemos entender que templo nenhum, que igreja nenhuma é garantia de salvação.
A salvação tão almejada por nós, não está em pessoas ou em estruturas, mas unicamente em Cristo. Conforme lemos em Atos 4.12:“E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos”. Tanto a Igreja, como nossa vida de fé, se não estiver firmada na verdade de Jesus, será também opaca e sem brilho como se tornou o Templo de Israel. Sem Jesus, nenhum templo ou pessoa, se sustentará. Então, lembrando que Jesus predisse sua morte, ressurreição e retorno (capítulo 16), os discípulos perguntaram quando aconteceria isso e quando seria o final dos tempos. Jesus fala sobre dois sinais de que sua vinda está próxima.
1º sinal: é o mundo inquieto e bagunçado: guerras, catástrofes naturais, fome, morte, ódio, traição, falsidade, falta de amor. Coisas que continuamos vivenciando hoje, pois têm perpassado gerações. Também na cristandade encontramos sinais de bagunça e problemas, sobretudo onde falsos profetas estão se inserindo e impondo cada vez mais suas ideologias e interesses pessoais. 2º sinal: haverá pessoas perseverantes. Por elas o Evangelho do Reino será pregado a todas as nações. O Reino de Deus começa ali onde é pregado o Evangelho. Esta é a nossa missão! Ao pregar o Evangelho do Reino, pregamos o próprio Rei – Jesus. No 1º Domingo Advento, onde também foi lançado o novo tema da IECLB para 2021, fomos chamados a refletir na importância de vivermos nosso Batismo e de colocarmos nossos dons a serviço.
A promessa de Jesus em retornar e reinar continua viva, poderá se cumprir a qualquer momento. Cabe-nos servirmos com nossos dons e testemunho para que mais pessoas vivam já aqui, parte deste Reino, que será concretizado quando Jesus voltar, junto as pessoas que nEle creram como único Senhor e Salvador. Ali Ele fará novas todas as coisas! É com a certeza da salvação pela fé em Cristo que aguardamos em esperança o que pedimos na oração do Pai nosso: “Venha o Teu Reino”. Enquanto isso não acontece, cabe a nós testemunharmos nossa fé em palavras e ações, também vigiar e orar.
P. Marcio S. da Costa
Avisos da semana:
Enquanto estiver bandeira vermelha, nossos cultos voltam a ser transmitidos online, domingos às 10h. Demais informações, bem como atendimentos e contribuições, na secretaria às segundas-feiras das 13h30min às 17h30min e de terça à sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h30min às 17h30min, respeitando orientações de prevenção. Campanha de fraldas tamanho RN organizada por nosso Grupo Diaconal Mãos que Servem. Traga mantimentos, produtos de limpeza e higiene pessoal para cestas básicas que serão doadas.