O Evangelho nos chama a refletir sobre obediência. Quando crianças, por vezes fazíamos com gosto o que nossos pais pediam. Já na adolescência/juventude, o desejo em obedecê-los nem sempre foi o mesmo, ainda mais quando coincidia com momentos mais interessantes naquela fase de nossa vida.Talvez você não tivesse vontade de obedecer. Fazia obrigado, revoltado, resmungando… ora obedecia, ora desobedecia, arcando com as consequências. Aliás, tudo que fazemos em nossa vida têm consequências. Das escolhas feitas no passado, hoje colhemos os resultados. Escolhas que faremos hoje ou amanhã também terão suas consequências. Elas podem ser boas ou ruins, positivas ou negativas, imediatas ou vagarosas.
No Evangelho, Jesus conta uma parábola no Templo para os principais sacerdotes e anciãos judeus, sobre uma vinha.Toda vinha precisa de cuidados, atenção, dedicação especial e comprometimento. Ela pertencia a um homem que tinha dois filhos, por tanto, a vinha em questão seria a futura herança deles. O pai, contando com a compreensão de seus filhos, pediu: “Filho trabalha hoje na vinha prá mim, eu conto contigo”. Ele convida primeiro a um filho e depois ao outro. Seu convite é o mesmo para os dois, a proposta e as oportunidades são iguais! Mas nesta história, o que chama a atenção é a diferente reação dos filhos. Um é direto, curto e grosso: “Não, não vou!” Já o outro, todo gentil e pacífico, diz: “Sim, conta comigo!” No entanto, as reações não refletem as respectivas atitudes deles. O filho que disse que não queria ir, acabou indo e o que confirmou que trabalharia na vinha, não foi. O que aconteceu com estes filhos que os fez mudar de ideia?
Compreendamos a parábola: A vinha é o Reino de Deus; o pai é o próprio Deus; o filho que foi são os gentios, que não professavam a fé judaica e o filho que não foi, refere-se aos judeus. Ao filho que parecia rebelde, certamente sua consciência pesou, ele deve ter relutado, relutado, e no final se arrependeu e foi ao trabalho. Assim foram os gentios, viviam na revolta, não aceitavam a fé judaica, depois não aceitaram o Evangelho, mas no fim, acabaram chegando à fé e à confiança em Jesus Cristo.Já o filho que parecia obediente, no final das contas, não obedeceu. Os judeus eram os filhos da Aliança de Deus, Eles aceitaram esta Aliança, mas não cumpriam seu compromisso.
Esta parábola vem a nós mostrando que a vinha está aí! Ela é o Reino de Deus! Ela precisa de cuidados e Deus também nos chama ao trabalho! Ele dá oportunidades iguais a você e a mim. Mas assim como a parábola confronta as pessoas religiosas da época, também confronta a cristandade hoje. Ilustra as pessoas cristãs somente de título ou fachada, que batem no peito se dizendo cristãs, mas levam uma vida totalmente longe de Deus e esquecidas do Evangelho. Ou aquelas que publicamente, optam por dedicar sua vida a Jesus, assumem um compromisso de “fogo de palha”, e após uma semana se esquecem do que prometeram.
Mas também encontramos na Igreja gente comparada ao outro filho. Pessoas que ouviram do Evangelho, foram duras, rebeldes, revoltadas, não colocaram o Senhor em primeiro lugar na vida… Mas, no decorrer do tempo, a palavra de Deus pesou em sua consciência… E após refletirem suas atitudes e as consequências de uma vida sem Deus, logo se arrependeram e dedicaram-se a seguir Jesus. Então esta parábola nos convida a refletir nas atitudes que temos para com Deus. Com qual dos filhos você se identifica? Que o Espírito Santo ajude você a refletir nas tuas atitudes e a sempre se dedicar à esta vinha, mesmo que a princípio seja contra tua vontade. Faça isso por fé e desfrutarás da eternidade! Amém.
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P. Marcio S. da Costa
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Os sinos da Igreja da Ressurreição badalam diariamente também às 7h e 19h, convidando as pessoas para, de onde estão, orarem numa grande corrente de clamor pelo mundo.
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