A Utopia de um mundo melhor– Isaías 2.1-5

Você já teve a oportunidade de subir montanhas? Muitas pessoas ao chegarem ao topo tem a sensação de que por estar num lugar mais alto, estariam mais perto de Deus. Muitas religiões fazem referência aos montes e montanhas como lugares sagrados, de encontro e proximidade com o divino. Esta é uma das mais antigas figuras religiosas. No Antigo Testamento, consideram-se montes sagrados: o monte Sinai, onde Deus se revelou, e o monte Sião, onde supostamente Deus residia, e que nos tempos da vinda do Messias se elevaria sobre todos os montes.
Na passagem em reflexão, o profeta Isaías tem uma visão de grande força, dum determinado monte onde se ergueria, no futuro, o templo do Deus Eterno, tornando-se o mais alto dos montes. Nações seguiriam em direção ao monte Sião e seu Templo, sedentas em aprender a vontade de Deus e andar em seus caminhos. Ali, Deus será o juiz, decidindo questões entre muitos povos. E eis que um milagre acontece: as nações vão converter suas espadas em arados e lanças em foices. Guerra e destruição será um pesadelo do passado, enquanto que prevalece a paz e prosperidade.
No mundo atual, onde cada vez mais guerras, competições, vidas ceifadas e destruídas pela ambição, cobiça, incompreensão e egoísmo humano, seria maravilhoso ver uma visão dessas se concretizando! Imaginem comigo, quantos veículos blindados de guerra, armas nucleares, armamento pesado, tudo transformado em escolas, habitações, alimentos… Nações desenvolvendo energia limpa e sustentável, evitando o efeito estufa e as anormalidades climáticas, como as catástrofes naturais, que tanto tem afetado várias partes e povos no mundo.
Logo me lembrei da canção intitulada Utopia, que diz: Quando o dia da paz renascer, o sol da esperança brilhar… o povo nas ruas sorrir, e a roseira de novo florir… as cercas caírem no chão, as mesas se encherem de pão, eu vou cantar! Quando os muros que cercam os jardins, destruídos, então os jasmins, vão perfumar! Quando as armas da destruição, destruídas em cada nação, eu vou sonhar! E o decreto que encerra a opressão, assinado só no coração, vai triunfar! Quando a voz da verdade se ouvir, e a mentira não mais existir, será, enfim, tempo novo de eterna justiça, sem mais ódio, sem sangue ou cobiça, vai ser assim! Creio que esta é a utopia não apenas do autor, Zé Vicente, mas de muitos de nós.
Já no Novo Testamento, a partir de seu amor manifestado em Jesus, Deus não mais exige que subamos o monte em sua direção. Por meio de Cristo, Ele mesmo desce em nossa direção, vindo ao encontro de seu povo. Deus se encarna ser humano, nos conhece e entende, sabe de nossos sentimentos e dores, pecados e anseios mais íntimos. É uma nova realidade na qual Jesus inaugurou: a realidade da graça. Somente pela fé em Jesus fazemos parte do Templo Santo de Deus. Pelo Batismo somos parte do povo de Deus, sua nação santa e por isso, herdeiros da nova vida oferecida por Ele.
Enquanto cristãos, somos pessoas chamadas a ser anunciadoras da paz e instrumentos desta paz, para que um dia espadas e lanças sejam transformadas em arados e foices e as armas da destruição, assim comotambém palavras e ações que produzem humilhação, desespero, separação, destruição e morte, não sejam mais necessárias. Então ali, quando o dia da paz renascer, a alegria e a felicidade da visão de Isaías se concretizarão. A utopia deixará de ser sonho, se tornará realidade! Um mundo novo e melhor é possível, façamos você e eu a parte que nos cabe. Deus nos abençoe e capacite. Amém.
P. Marcio S. da Costa

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