Estimado leitor, irmão/ã em Cristo.
Neste texto o profeta Isaías anuncia uma afirmação do Senhor: “A palavra que sair da minha boca, não voltará para mim vazia”. Ou seja, assim como a Palavra de Deus vai ela também volta. Um texto que corresponde próximo ao ano 538 a.C., quando o imperador Ciro da Persa decreta o fim do exílio babilônico e o povo de Judá é desafiado a retornar e reconstruir Israel. Esta mensagem se dirige a pessoas que em meio a desesperança e o desespero do exílio, por vezes se lamentaram afirmando ser Javé um Deus que os abandonou, que estava oculto, que havia se escondido.
Muitas pessoas hoje, ao passar pelo desespero e pelas angústias da vida, questionam Deus: Por que me viraste as costas, Senhor? Deus, por que me abandonou?Porque permitiste acontecer isso comigo? Logo me vem à memória aquele poema das pegadas da areia, lembra dele?Para muitas pessoas cristãs, nos momentos de fracasso ou nas piores situações e aflições da vida, pensam que Deus as abandonou enquanto na verdade, Ele nos está carregando nos braços, como lemos em Isaías 40.11.
O texto aqui vem ressaltar a importância das promessas e do cumprimento delas da parte de Deus. Para muitas pessoas a expressão “A palavra que sair da minha boca, não voltará para mim vazia” refere-se à conversão de alguém. Isso pode acontecer? Claro! Não podemos medir ou especular a força e a capacidade de ação do Espírito Santo. Não podemos trancá-lo em nossa “caixinha de compreensão da fé”, tão pouco engessá-lo a nossos conceitos. O Espírito age onde, como e quando quer. Conforme as palavras de Jesus, ele é como o vento, ouve-se o barulho que ele faz, mas não se sabe de onde veio ou para onde vai. Assim, a dimensão desta palavra vai muito mais além do que apenas a conversão pessoal.
Com a expressão: “A palavra que sair da minha boca, não voltará para mim vazia”, Deus quer afirmar que suas promessas vão ser realizadas, que suas palavras proféticas vão se concretizar, não cairão no vazio. A promessa humana por algum motivo alheio a nossa vontade, pode não se cumprir. O que prometemos pode falhar, faltar, cair no vazio. Mas o que Deus promete, não falha, nem falta, tampouco cai no vazio. Palavras e promessas de Deus se cumprem, pois, elas precisam fazer a vontade divina que as gerou.
Quando a palavra de Deus cumpre seus desígnios então há alegria da parte do Senhor. No texto refletido ela se apresenta em forma de analogias: montanhas e morros cantam de alegria; árvores batem palmas… No lugar de espinhos, crescem o verde; onde apenas nasce mato, murtas (arbustos de folhas ricas em óleo perfumado, com flores brancas aromáticas e bagas carnosas) aparecem. A palavra de Deus não volta vazia, pois Ele mesmo cumpre suas promessas. Deus não lhe abandona, jamais! Ele sempre está junto a você.
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P. Marcio S. da Costa
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