6º Mandamento – Compreendendo o Mandamento: Não Cometa Adultério!

A palavra adultério vem do latim adulterium que significa violação, transgressão da regra de fidelidade conjugal imposta pelo contrato matrimonial, cujo princípio consiste em não se manterem relações carnais com outrem fora do casamento. Adulterar significa infidelidade estabelecida por relação carnal com outra pessoa, e, no sentido figurado, pode ser compreendida por adulteração ou falsificação de alguma coisa.
Então, o Sexto Mandamento de Deus, tem como objetivo a preservação do matrimônio, por isso, proíbe o adultério (Êx 20.14). Aos olhos do Senhor adulterar torna a pessoa impura (Lv 18.20). Os que adulteram são severamente castigados, apedrejados, mortos (Lv 20.10; Dt 22.22s).
Sabemos do Antigo Testamento que naquela época e cultura um homem, além da sua esposa, poderia ter mais mulheres, sem com isto estar cometendo adultério. Adultério como tal, só era praticado caso um homem tomasse ou possuísse uma mulher casada. Na concepção judaica, a mulher casada era considerada posse do marido (Gn 20.3; Dt 22.22). Assim, o homem casado que tivesse outras mulheres não casadas ou não comprometidas, não cometia adultério contra sua esposa; mas a esposa que tivesse outro homem, sim.
A posição da mulher dentro da cultura e tradição judaica é inferior à do homem. Ela não dispõe dos mesmos direitos que o homem. Sem muita formalidade, o homem podia abandonar a sua esposa, despedí-la, dando-lhe carta de divórcio (Dt 24.1ss); a mulher, ao contrário, não podia exigir a separação, pois era propriedade do marido. Dessa forma, vemos que no Antigo Testamento a poligamia era legalmente reconhecida (Dt 21.15ss), bem como o divórcio.
Já no Novo Testamento, ao ensinar o amor ao próximo, Jesus exige uma mudança radical do homem. Este amor que restaura a dignidade da pessoa enquanto imagem e semelhança de Deus, não permite que um ser humano tenha direitos de propriedade sobre o outro. Cristo faz reformas em sua época, proibindo o divórcio (Mc 10.2ss; Mt 19.3ss), advogando direitos à mulher, restabelecendo sua dignidade como criatura de Deus.
No Evangelho de Mc 10.57, Jesus argumenta que foi por causa da dureza do coração do ser humano que Moisés concedeu o divórcio. Noutra reforma significativa, a poligamia não tem mais nenhuma razão de ser. Quanto ao adultério, Jesus não somente classifica o ato praticado como tal, mas já a intenção impura, o olhar desejoso (cobiçador) é adultério (Mt 5.28). Uma colocação radical indicando que muitas pessoas transgrediram e acabam transgredindo o Sexto Mandamento. Ao longo das próximas duas semanas, convido você para refletirmos juntos à relevância deste mandamento.
P. Marcio S. da Costa – Paróquia Evangélica de Montenegro – IECLB
Avisos da semana:
-Hoje, às 19:30h, Encontro de Adolescentes.
-Sábado, dia 08/06, das 10h às 12h-ensaio do Coral Infantil, das 13h30min às 14h30min-ensaio de música; 15h-Culto, com Santa Ceia, no Ponto de Pregação do Bairro Santo Antônio.
-Domingo, dia 09/06, 9h,Culto(não haverá Santa Ceia) e Ação de Graças(Festa da Colheita), Orquestra e Coral do Colégio Sinodal Progresso.(não haverá Santa Ceia)
-Terça, dia 11/06, 14:30h, OASE com Trabalhos manuais
-Quinta, dia 13/06, 18h30min às 20h, Ensino Confirmatório do 1º ano; 19h Reunião da Coordenação Discipulado,19h30min, ensaio do Coral;
-Sexta, dia 14/06, à partir das 14h, Festa Junina do Colégio Sinodal Progresso. Às 19h, Comunhão e Discipulado nos Bairros(Senai/Santa Rita, Centenário e Santo Antônio).

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