A morte é vida!

Cássio Brito
Contador, Professor e Pensador

Em Gênesis 3,19, existe um trecho que diz: “tu és pó, e ao pó retornarás”.
Dessa forma, podemos entender que a morte não é o fim, mas o retorno ao princípio. Se o princípio é a vida, à vida retornamos!
Somos um composto de elementos químicos, ligados magneticamente e funcionando por impulsos elétricos, que comandam as funções físico-biológicas de nosso organismo. Essa massa transmorfa em equilíbrio perfeito recebe o sopro divino e passa a abrigar um espírito, ou uma alma, ou uma consciência. Dê-lhe o nome que desejar!
A casca, ou composto de elementos químicos, ou corpo físico, sofre os impactos do tempo e do uso que lhe foi dado pela consciência e, em determinado momento existencial, tem a necessidade de fundir-se novamente a grande massa de elementos químicos do universo, pois como “nada se cria, tudo se transforma” (Princípio da Conservação das Massas, Lavoisier), o que antes era pó, se transformou em corpo, e ao pó retorna.
Na mesma linha, nossa consciência, como parte do Cosmo Universal, é Hálito Divino e funde-se novamente ao Eterno, não desaparecendo, muito pelo contrário, passando a existir no todo, de forma íntegra e maravilhosa.
A dor que sentimos é do corpo, não da consciência. Pois esta sabe, nas profundezas do conhecimento, que aquilo que havia se separado do Divino a ele retorna, carregando as experiências e os amores, ajudando na compreensão mística do desenvolvimento da humanidade e no equilíbrio existencial.
Um irmão que parte, de fato, não parte. Integra a Egrégora de todos os Grupos, fortalece o exército de consciências que retornaram a sua origem e nos ajudam, com o magnetismo e a energia que lhe eram peculiares, a continuarmos firmes no propósito do bem da humanidade, na vitória do bem sobre o mal e na construção de um mundo justo e perfeito!
No mundo físico, sua falta é perceptível, mas, no universo da Consciência, ele está lá, e basta que nos desvinculemos dos desejos e sentimentos mundanos para acessá-lo e sentir sua presença, junto ao divino.
Logo, a morte, é vida!

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