Há alguns meses, recebi um material de estudo para um curso que faria e, logo nas primeiras páginas do livro, uma pergunta em letras grandes chamava minha atenção: A VIDA É O PORQUÊ?
Na ocasião, não dei muita atenção a isto e fui aos estudos, já que a falta de tempo não me permitia pensar no questionamento. Há alguns dias, estudando para a pós-graduação, lia um artigo que falava em motivação e, no contexto, levava para a questão: o que te motiva?
Neste momento, parei o estudo e me questionei a respeito.
O que me motiva?
A vida é o porquê?
Fato que, desde que me formei, há treze anos, nunca havia feito um feedback sobre o que me motiva a sair da cama todos os dias ou a trabalhar em dois empregos e passar muitas horas fora de casa, por vezes, abdicando da família e de datas comemorativas em prol do trabalho.
Enquanto procurava o porquê de tudo isto, voltei aos tempos de faculdade, relembrei de muitas coisas legais e outras nem tanto. Recordei de sorrisos e dramas. Lembrei da gratidão de quando salvei e da tristeza quando, mesmo fazendo tudo, a lei natural da vida foi mais forte. Relembrei do olhar de uma vítima presa às ferragens e do agradecimento que veio algum tempo depois, quando já recuperada das lesões…
Dentre estas e outras várias lembranças, percebi que a motivação que me leva a sair da cama é o sorriso estampado no rosto de uma família que pode ter novamente a chance de ver um familiar que se acidentou ou, poder aliviar a dor de quem sofre de dor física ou emocional.
Percebi que o amor pelo que faço é o que me faz sair feliz de casa. A remuneração faz parte, mas a satisfação em saber que posso fazer a diferença na vida das pessoas de forma positiva é algo motivador.
E você, já pensou no que o motiva?
Então, A VIDA É O PORQUÊ?