Chegando perto do início da corrida eleitoral, começamos a ver que as brigas e acusações começaram. Por muitas vezes me pego opinando sobre política no Twiter e acabo ficando bastante chateado com a cegueira das pessoas, para o lado que for.
Sempre aprendemos que fanatismo não leva a lugar algum, da mesma forma o egoísmo ou a falta de caráter, já que nessas horas parece valer tudo para desmerecer o candidato que estamos querendo eleger, em vez de exaltar suas qualidades e mostrar tudo o que fará para ser o funcionário do povo, não só de quem o elegeu.
Para quem ainda não sabe, mesmo sem ter votado no candidato A ou B, ele é nosso funcionário. Recebe um salário bastante gorduchinho e mais diversos benefícios para poder conseguir colocar em prática todos os planos que, deveria ter apresentado em campanha, para melhorar a qualidade de vida da população e realizar melhorias dentro da cidade, estado ou nação, dependendo da esfera para a qual foi eleito.
O real representante do povo é aquele que faz um governo pautado na ética, que não tolera “esquemas” e sequer pensa em obter vantagens para ele ou quaisquer outras pessoas, que não façam parte de um grande coletivo.
Por exemplo, podemos pegar o presidente ou represente de bairro.
Essa pessoa deverá se dedicar em buscar junto aos órgãos públicos melhorias para a coletividade dentro daquele lugar e não somente na frente de sua casa. Não deverá esse representante também fazer valer seu cargo para favorecer os melhores amigos ou parentes que morem por ali.
Uma utópica e sonhadora projeção para o cenário das próximas eleições, pensando na coletividade, seria votar sempre seguindo uma linha lógica de raciocínio, tanto para o estado como para o Planalto Central, que não deveria ser baseada em ser uma pessoa legal ou querida. Deveríamos pensar em eleger pessoas que fazem gestão e não política.
Seguindo na linha da gestão, não adianta votar para presidente no fulano do partido A, e tentar eleger deputados e senadores de partidos ou coligações diferentes, pois aí, esbarramos em entraves.
Entendo que por mais gestores que sejam, devem ser políticos, mas não podem fazer a vida pautada na carreira de político e ficar anos e anos sem nada a fazer a não ser ganhar aquele salário gorduchinho que falei ali em cima. Fazer gestão é bem mais complexo do que ser apenas político e por vezes, não são os grandes que roubam.
Pela lógica seria bastante justo então, tentarmos eleger gestores que façam a coisa acontecer e que consigam gerir o pessoal que está nas fileiras de baixo e seria, perfeito, o brasileiro ganhar com isso e conseguir ter uma vida muito melhor.
Concordam comigo?
Carlos Eduardo Vogt
Enfermeiro