Foi dada a largada para a galera começar as brigas e perderem amizades por causa de política. Antigamente demorava um pouquinho mais para isso acontecer, mas com o advento das redes sociais, a baixaria já começou e em grande estilo.
Uso apenas o Twitter, pois pensava ser um lugar mais tranquilo, que não tem como objetivo textões e nem pessoas trocando acusações ou ofendendo a mãe alheia.
Ledo engano!
Além de estar tendo uma enxurrada de anúncios e propagandas, temos o início das batalhas de trocas de ofensas e baixarias. Tirando poucas coisas boas, está virado na casa da mãe Joana.
Intelectualóides que acham que as porcarias que falam merecem ser respeitadas e que todos precisam concordar e aplaudir. O camarada que discorda, merece ser xingado, humilhado. Sofre uma enxurrada de xingamentos e chamam de todos os piores palavrões, inclusive alguns que sequer fazia ideia que existiam.
Temos três principais frentes: Lulistas, doentes que acreditam que o cara que meteu a mão e ficou milionário quando seu partido estava no poder, acham que tudo o que não é bom aos olhos deles, é coisa de fascista, nazista. Coisa de opressor. O mesmo discurso de sempre. Aí na trincheira do vizinho, Bolsonaristas, que odeiam os citados anteriormente, porém, na grande maioria, pessoas que não querem brigar, só defendem o que acham certo e respondem acintosamente às provocações dos caras da trincheira do lado, com a velha bravata do pão com mortadela e tudo aquilo que já sabemos. A trincheira que vem logo a seguir é de uma minoria, que defende Sérgio Moro. Até agora, as pessoas mais de boa. Não vi ninguém que defendo o Moro ofendendo ou chamando alguém para brigar.
Outra coisa que despertou minha atenção é que basta a pessoa resolver se candidatar a algo que já surgem acusações que o cara recebeu dinheiro de sei lá quem, favoreceu o tio da irmã da prima do seu Zé da padaria quando ele comprou uma Angolista superfaturada. O PT agora fala no uso do cartão corporativo que o presidente usa, mas esquece por exemplo, que nos tempos em que governava usava esse cartão para comprar coisas absurdas.
Estou falando apenas do Twiter, imagina como não deve estar as demais redes, onde pode-se escrever textos gigantes, que talvez sequer sejam lidos, mas pregam a moral, os bons costumes e que agora é a hora de mudar, não só o Brasil, mas o mundo.
Está aberta, mesmo que cedo, a época de pegar criança ranhenta no colo e beijar. Abraçar o vovô e a vovó no asilo. Época boa para dentistas que ganham bastante fazendo clareamento dental. Quando estiver na rua e surgir alguém em sua direção de braços abertos e um lindo sorriso no rosto, não se assuste, deve ser aquele cara que só lembra de ti alguns meses do ano.
Mas devemos lembrar o que aconteceu no passado, ocorre no presente para podermos ter quem sabe um futuro bom pela frente.
Carlos Eduardo Vogt
Enfermeiro