Dia 28 de outubro foi marcado pela vitória de Jair Messias Bolsonaro nas eleições para presidência do Brasil. Como era de se esperar, movimentos prós e contras ocorreram. Pessoas felizes e tristes, brigas, intolerância e muitas ofensas. Se Haddad tivesse ganho, seria a mesma coisa.
Fato é que alguns dizem que, agora, tudo irá mudar. De fato, precisamos de mudanças. Precisamos sair da zona de conforto, que aliás não é tão confortável assim já que, em quatro mandatos – sim, foram quatro, pois Michel Temmer nada mais foi do que vice-presidente no governo Dilma – vimos o desemprego e a pobreza aumentar e, também, o número de políticos envolvidos em escândalos dos mais variados.
Alguns dirão que a pobreza diminuiu, mas a manobra realizada para “diminuir” a pobreza foi simplesmente fazer com que o padrão de classe média baixasse, ou seja, quem ganha um salário mínimo faz parte da classe média.
Precisamos mudar!
Diminuir ministérios, aumentar a segurança pública, dar à polícia poder de polícia. Dar respaldo para que não possam agir, sem ter medo de represálias ou de serem punidos pelos seus atos. O medo da punição poderá fazer com que o policial titubeie ao puxar o gatilho e, assim, seja morto. Não defendo matanças, porém, bandidos não podem nunca, jamais, ter mais direitos do que autoridades. Policial, para mim, é autoridade e não políticos.
Precisamos de saúde. A saúde pública neste país é vergonhosa. Temos o SUS, que é o melhor plano de saúde que existe, mas está aprisionado nos papéis, por falta de dinheiro.
Mas, como assim?
Brasil é o país mais rico do mundo!
Porém, um dos mais corruptos.
Precisamos investir em escolas, na formação de mestres que possam ensinar, já que educar é papel da família. Pessoas mal educadas não são aquelas que não têm estudo, mas sim, aquelas que não recebem educação de seus pais ou familiares. O papel da escola é o de ensinar as matérias necessárias para que o aluno tenha conhecimentos para o futuro, para sua formação como cidadão.
Assim sendo, acho que é hora de começar a mudança. E a mudança não é feita pelo presidente. A mudança é feita quando uma nação é livre para pensar, escolher e poder ajudar seu país a ir para frente.
Enquanto ficarmos parados, nada irá mudar.
Que bom que ainda podemos ser livres e exercer nossa democracia.
Carlos Eduardo Vogt
