É só apertar o “play” e pronto. Começou mais um jogo. Mais uma vida. A galera que vive com o celular na mão muitas vezes é a mesma que não desgruda dos “joguinhos”. Cada um com o seu preferido, mas quase todos jogando ao mesmo tempo. A inovação da diversão é um dos motivos que faz com que os usuários tenham cada vez mais curiosidade nas novidades desse mercado. Alguns, como o Pokemon Go, tornam-se mundialmente conhecidos e com adeptos dispostos a ficar horas e horas disputando contra seus amigos ou mesmo contra a máquina. Mas mesmo sem uma mídia forte, outros “games” chamam a atenção da galera, que está sempre disposta a novos desafios.
O montenegrino Matheus Severo, de 17 anos, curte descobrir novos jogos, mas como todo bom jogador, tem seus preferidos. “Gosto de qualquer tipo de jogo, sou bem eclético para isso. Tenho jogado NBA Live e Dream League. Passo um belo tempo jogando esses dois jogos”, admite. Além de ter duas preferências, ele divide o tempo em que passa na quadra ou no campo virtual. “Pelo menos uma hora e meia de NBA e umas duas horas de Dream League”, completa.
Em muitos casos, o ato de jogar atrapalha nos estudos e na vida pessoal, mas Severo afirma não ter problemas quanto a isso. “Jamais atrapalharam. Jogo bastante, mas ainda não viciei”, garante. Ele observa que não há muitas mudanças nos jogos com o passar dos anos e que os praticantes procuram o que os inspira em vida na hora de baixar um novo aplicativo. “Particularmente, para mim, não muda nada quando o assunto é jogo no celular. NBA, foi a televisão e a paixão pelo basquete, que é algo muito pessoal. Dream League foram as mesmas motivações, só que, no futebol, meus amigos, que jogam direto, ifluíram. Vejo que as pessoas querem jogos cada vez mais próximo do que fazem ou querem fazer em seu dia a dia”, finaliza.
Aos 24 anos, o também montenegrino Allan Silveira passa um bom tempo na frente da tela do celular, com dedos e olhos atentos full time. “Gosto muito de Jogos de raciocínio e lógica. Meu preferido é o ‘Snake Wwe’. Em média, passo três, às vezes até quatro horas jogando”, conta. Allan admite que nem sempre o jogo traz só alegrias e também não vê dificuldade em ficar sem a diversão. “Já me atrapalhou nos estudos, mas hoje consigo separar um do outro. Se ficasse sem o celular, a questão jogo não me faria tanta falta. O problema seria ficar sem as redes sociais”, comenta.
Alan, que começou a jogar na adolescência, viu mudanças nos jogos, o que é essencial para continuar brincando. “Mudou muito o jeito de jogar. Os gráficos também melhoraram muito. Comecei a gostar dessa prática quando tive meu primeiro celular, isso com 12 anos. Ninguém me influenciou. Descobri no próprio aparelho”, relata.
A família entrou no jogo
Aos 33 anos, a montenegrina Greice Kondörfer dedica um bom tempo para os jogos de celular. A diferença é que a família também entrou nessa onda.
“Sempre gostei de jogos de lógica. Jogava online antes de existirem os smartphones. Meu primeiro jogo online foi ‘Pangya’. Adorava. Depois que chegaram os smartphones, comecei com o Candy Crush. Já jogo há três anos. Inclusive hoje meu marido joga e meu filho também”, conta. Ela gosta de um jogo de muitos desafios, que exigem mais atenção a cada fase que passa. “Meu preferido é o ‘Candy Crush’. Chego a passar três horas jogando”, declara.
Se Greice ficasse sem o celular iriaa ser bem complicado, mesmo assim ela garante que consegue se controlar e, ao menos, não joga na hora do serviço. “Já me atrapalhou algumas vezes, principalmente na hora de estudar. No trabalho, não uso. Me policio bastante. Mas, se eu ficar sem celular, eu enlouqueço. Seria um desafio muito grande. Sou mega conectada”, explica.