Muita representatividade no novo filme da Marvel, Pantera Negra

O super-herói Pantera Negra, criado em 1966 por Stan Lee e Jack Kirby, foi um marco para a representatividade negra mundo afora e ganhou filme em 2018. Surgindo no auge das manifestações pelos direitos civis da população afro-americana, o herói despontou no mundo dos que lutam pelo bem, sendo o primeiro protagonista negro da Marvel Studios.

Com estreia mundial na última quinta-feira, 15, o filme promete bater as bilheterias de Deadpool e traz um elenco predominantemente negro sob a direção de Ryan Coogler. O Pantera Negra será vivido por Chadwick Boseman e a produção conta com Michael B. Jordan e Forest Whitaker no elenco. Danai Gurira vive Okoye e Lupita Nyong’o interpreta Nakia.

Com enorme importância cultural e para as lutas raciais, o longa tem projeção de arrecadação pelas bilheterias mundiais de US$165 milhões.

A montenegrina Tifany Franciele destaca a representatividade presente no filme Pantera Negra. foto: arquivo pessoal

De acordo com a estudante e integrante do grupo montenegrino Afro Atitude, Tifany Franciele, 18 anos, o filme vem com um elenco extraordinário e uma cinematografia inovadora. “A história remonta muito à luta contra a opressão. Estava faltando um herói negro em nossos cinemas há muito tempo, e esse veio para mudar as perspectivas de muitas pessoas. Uma das principais qualidades do personagem principal é sua inteligência, e isso, sem dúvidas, servirá de inspiração e motivação para muitos negros e negras”, conclui.

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