Quem costuma aproveitar o fim de semana para ir até a margem do Caí e tomar chimarrão percebe detalhes que deixam a desejar nos quesitos infraestrutura e limpeza. As calçadas possuem rachaduras, falta iluminação e mais bancos e até locais que já passaram por adaptações e são destinados aos pescadores estão tomados pelo lixo e pela vegetação.
Fabrício do Prado, que costuma ir até o local para descansar e tomar chimarrão, tem se espantado com tamanha falta de cuidado com a área de lazer. “Eu e meu companheiro Rodrigo adoramos ir tomar chimarrão, fazer um lanche, etc… levamos até parte da família que mora fora pra ir pescar. Mas ultimamente dá até vergonha de apresentar um dos nossos cartões postais de Montenegro”, conta.
Para ele, o que o espaço precisa é de mais atenção, seja do poder público, como da sociedade em geral. “Acho que poderíamos ter mais quiosques, mais bancos e iluminação. Pois várias lâmpadas estão estragadas, quebradas e não são trocadas. Além disso, fazer um programa para conscientizar a população a não depredar o patrimônio da cidade”, sugere.
Valmir Koetz da Rosa, aposentado, costuma ir até a margem do Caí para pescar e revela que, em certos dias, há muita sujeira. “Venho até com uma sacola para recolher o lixo”, conta. Para ele, é preciso que a população se conscientize da necessidade de manter o espaço público limpo. “Em comparação a outros tempos, até acho que agora tá sendo melhor cuidado. A prefeitura até instalou umas lixeiras ali”, comenta, apontando para o paredão na margem onde estão os cestos para descarte de materiais. “Acredito que se as pessoas tiverem mais consciência, colocarão o lixo no lugar certo”, completa.
Prefeitura diz que faz limpezas periódicas
A Prefeitura, por meio da Assessoria de Comunicação, diz que a limpeza cabe à Diretoria de limpeza Pública da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA). Nos bairros, segundo o setor, há um cronograma de serviços, mas na beira do Rio, por ser um ponto turístico, a manutenção é feita mais vezes no ano, inclusive as lixeiras são recolhidas nas segundas e sextas-feiras.
“São realizadas limpeza, capina, varrição e roçada. A limpeza dos pontos de pesca está agendada para as próximas semanas”, detalha o responsável pela pasta, Rafael Almeida.