Assaltante relata como planejou matar taxista

A Polícia Civil de Montenegro deu sequência à investigação sobre o assassinato do taxista Marcelino Andre da Silveira, de 53 anos, ocorrido nesse domingo, dia 11. Após ação que resultou na prisão preventiva do principal suspeito pelo latrocínio, na manhã de hoje, 14, agentes da Polícia Civil o levaram até o local do crime.

O homem relatou ter planejado o assassinato para roubar o motorista. Acabou ficando com R$ 200,00 e o revólver da vítima, que estava embaixo do banco do motorista. A intenção de matar surgiu diante da possibilidade de reação, pois ele sabia que o taxista possuía arma de fogo.

O sujeito contou que embarcou no táxi no ponto, em frente à Rodoviária de Montenegro, e foi levado até o local onde o corpo foi encontrado, em Alfama. Ele mostrou aos policiais onde teria arremessado a faca utilizada para matar Marcelino, permitindo a sua localização.

O primeiro golpe de faca atingiu o pescoço da vítima, depois outras facadas foram dadas nas costas. Marcelino teria conseguido sair do carro com sua a arma, mas acabou falecendo antes de efetuar disparos.
Na sequencia, o acusado se desfez do objeto usado para matar e do celular do taxista. O homem contou ainda que deixou o local do crime para ir ao Centro, mas retornou, pois pensou que o taxista poderia ter mais dinheiro escondido consigo. Contudo, ao revistar o corpo, nada foi encontrado.

Depois de vasculhar os bolsos do cadáver, ele dirigiu até a EMEI Santo Antônio, onde abandonou o táxi na calçada, e foi para casa. O suspeito ainda levou a equipe policial ao local onde escondeu as roupas usadas no crime e a pochete com documentos da vítima, que foram apreendidas como prova. O celular do taxista ainda não foi encontrado.

Homem é preso por receptação

Após a confissão do suspeito, policiais da 1ª Delegacia de Polícia e Delegacia Regional de Montenegro realizaram novas diligências. Um homem de 40 anos foi preso por receptação e porte da arma que pertencia ao taxista Marcelino Andre da Silveira. Não foi estipulada fiança, sob o argumento da necessidade de se manter a ordem pública.

Segundo a polícia, a arma foi vendida por R$1.500,00, valor que o suspeito pela morte do taxista usou para comprar dois cavalos em situação de furto – os quais foram encontrados na tarde de ontem.

 

 

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