Não podemos colocar as vidas em risco

Estamos vivendo um momento de dificuldades e de provações, desde que fomos assolados pela pandemia de Covid-19. O mundo inteiro parou, de forma repentina, para conter a propagação da doença, enquanto cientistas de todos os continentes buscam soluções, através de medicações seguras e eficazes ou, até mesmo, vacinas.

Porém, sabemos que novas ondas do surto de Covid-19 podem acontecer da mesma forma repentina com a qual o vírus foi descoberto, e é dever dos gestores públicos pensarem, elaborarem e executarem planos de ações com o intuito de proteger vidas!

Estando prefeito de Montenegro, vamos olhar com carinho para a saúde das pessoas e, também, para a economia e os empregos, pois sabemos, que não podemos negligenciar nem um e nem outro.

Enquanto não houver uma queda notável e real, dos casos confirmados e dos óbitos em decorrência do vírus, manteremos todas as medidas que garantem o distanciamento social, porém, de uma forma eficaz.

De nada adianta fechar o acesso a parques e praças, se quem usa o transporte público denuncia nas redes sociais a lotação excessiva e não fiscalizada, dentro de um ônibus, por exemplo.

Em novos casos de decretos que determinem o fechamento parcial do comércio, precisamos estar atentos e apoiar as empresas e os microempreendedores, visando garantir a saúde financeira e os empregos dos setores atingidos.

Isso pode ser feito, realizando treinamentos à distância para capacitação e qualificação dos colaboradores destas empresas, durante os períodos de restrição, através de parcerias público-privadas. Na reabertura do comércio, quando ocorrerem as flexibilizações dos decretos, ações de estímulo ao consumo, como campanhas e promoções, podem ser soluções para o aumento do faturamento, auxiliando as empresas afetadas em sua saúde financeira.

Em relação à volta às aulas, não colocaremos o esforço empregado no combate à pandemia, tampouco os alunos e os servidores, em risco. Acreditamos que o retorno é precipitado e as dificuldades do ensino à distância não podem justificar a volta às aulas, pois vidas – todas as vidas – são importantes.

Márcio Menezes

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