O estabelecimento de uma Política de Apoio à Iniciação Científica, aprovada pela Câmara Municipal de Vereadores, na semana passada, simboliza um novo olhar para a educação. Esta iniciativa visa consolidar um ambiente de aprendizado inclusivo e dinâmico, promovendo avanços educacionais que beneficiarão alunos, professores e a comunidade em geral.
A nova lei prevê a realização de Mostras Científicas em instituições municipais e a ampliação da Feira Montenegrina de Iniciação Científica (FEMIC), agora aberta a todos os estudantes da cidade. Esta inclusão não só diversifica o público-alvo, mas também fortalece o sentido de pertença comunitária, integrando alunos de várias redes de ensino em torno da ciência.
Além disso, a política inclui a oferta de formação para professores e assessoria técnica pela Secretaria Municipal de Educação, facilitando o desenvolvimento de projetos de pesquisa inovadores. O reforço financeiro anual de 1000 URMs, equivalente a R$ 4.821,59, para aquisição de materiais e o custeio de transporte, supera uma das principais barreiras apontadas pelas escolas: a mobilidade, especialmente para escolas rurais. O valor ainda é tímido mas é o começo, já que não havia nenhum incentivo neste sentido.
Abrir as portas da FEMIC para todas as instituições de ensino valoriza o trabalho dos docentes locais, criando uma comunidade educacional mais coesa e inovadora. O intercâmbio com outras instituições tem o potencial de transformar Montenegro em um polo de iniciação científica, destacando o município no Vale do Caí e no Estado.
Os investimentos em educação são fundamentais para melhorar a qualidade de vida da população. Esta nova política não só reforça a importância da ciência no currículo escolar, mas também prepara os estudantes para um futuro de maiores oportunidades. Ao fomentar a iniciação científica, Montenegro aposta em um futuro onde conhecimento e inovação caminham lado a lado, impulsionando o desenvolvimento regional e estadual.
Além desta nova lei, a pasta da Educação está adquirindo material pedagógico com o objetivo de promover a melhoria da aprendizagem em português e matemática, do 1º ao 9º ano, além de acompanhamento e capacitação para professores. O objetivo da secretária de Educação, Glaé Machado, é de que até o final desta gestão a rede municipal de ensino atinja a meta proposta pelo IDEB, Índice de Desenvolvimento da Educação Básica.
Estes movimentos que o governo Zanatta está fazendo demonstram um compromisso com a qualidade da educação na rede pública municipal.
Rivi quer regular zoneamento nas escolas
A vereadora Rivi Buhler, MDB, apresentou uma indicação “para que o Executivo Municipal fixe, através de Decreto, normas para o Zoneamento Escolar na rede pública de ensino do Município de Montenegro.”
O pedido da parlamentar chama atenção, especialmente, na justificativa apresentada onde afirma que “foi identificado, ao longo dos últimos anos, uma acentuada distorção na ocupação das vagas nas unidades escolares da Rede Municipal de Ensino, resultando em situações de vagas ociosas em algumas escolas e a necessidade de ampliação contínua de vagas em outras.”
A parlamentar vai além quando aponta que a “flexibilização excessiva dos critérios para matrícula tem gerado ineficiência no processo, comprometendo a qualidade do ensino e a organização das escolas.”
O Observatório procurou entender o que está acontecendo, até porque a vereadora estava na primeira gestão, de 2021 a 2024, como principal assessora da então comandante da pasta.
A Administração Municipal, ao ser questionada sobre a questão, informou através de nota “que desconhece qualquer tipo de descumprimento das normas de inscrição e garante que as leis que regem o assunto estão sendo cumpridas.”
A nota ainda refere que “está desenvolvendo uma ferramenta nova de matrícula, baseada em georeferenciamento”. Neste modelo, no ato da inscrição, o sistema já indica qual escola a criança deverá frequentar por conta da proximidade com a residência da família.
Autonomia escolar
Com base no Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) criado em 1995 e regulamentado pela Lei Federal nº 11.947/2009, a vereadora Rivi Buhler está sugerindo a implementação do Programa de Autonomia Financeira das Escolas da Rede Municipal de Ensino.
O objetivo é proporcionar maior autonomia e agilidade na gestão dos recursos destinados às unidades escolares. O sistema permitiria que as direções resolvam com prontidão pequenas demandas. Mas, por outro lado exige do Executivo um cuidado especial com a prestação de contas.
Uma proposta que merece ser debatida.
Buscando ajuda
Na última sexta-feira, 11, o presidente do Legislativo, vereador Talis Ferreira, esteve mais uma vez em reunião com a secretária de saúde do Governo do Estado, Arita Bergmann, acompanhado do deputado estadual Airton Lima. Na pauta a busca de alternativas junto ao Governo do Estado para minimizar a grave crise financeira do Hospital Montenegro.
Durante a reunião, a secretária Arita Bergmann apresentou algumas propostas que serão encaminhadas nos próximos dias, visando ajudar o hospital a retomar suas atividades.
Talis, mais uma vez, relatou à secretária as dificuldades que a comunidade montenegrina vem sofrendo com a falta de atendimento. Em resposta, a secretária garantiu que está trabalhando junto com sua equipe para buscar a melhor solução possível para ajudar o hospital.

Nova executiva
A Mulher Progressista de Montenegro está com nova Executiva. A reativação, segundo a vereadora Josi Paz, é inspirada no trabalho da deputada Silvana Covatti, presidente da Mulher Progressista Gaúcha. A executiva é presidida pela vereadora Josi paz, e tem ainda as seguintes integrantes: Silvana Braga Maricato, vice presidente; Karla Pölking Avila, secretária geral; Maria Irleti Machado Godoy, 1ª vice secretária; Simone Inês Bruch Drescher, vogal e Lya Maria Petry Seelig, presidente de honra e delegada para a Convenção Estadual.
O coletivo tem como objetivo “formar novas lideranças femininas, capacitar e empoderar mulheres para se tornarem vozes ativas em suas comunidades, promover a igualdade de gênero, combater a discriminação contra as mulheres e fortalecer a presença feminina nos cargos públicos e nos processos decisórios.”

Maus tratos aos animais
A vereadora Claudete Eberhardt, PDT, está propondo a realização de uma reunião para tratar sobre os maus tratos contra os animais, incluindo aqueles cometidos por crianças e adolescentes.
Segundo a vereadora, esse problema vem acontecendo de forma cada vez mais frequente.
Pesquisas apontam que crueldade contra os animais pode ser um sinal de alerta para comportamentos agressivos futuros, incluindo atos de violência contra as pessoas.
Uma matéria oportuna no Abril Laranja, mês da campanha internacional de conscientização e prevenção contra a crueldade animal. Entretanto, é difícil de se trabalhar nesta conscientização, porque, muitas vezes, a crueldade está dentro de casa.