A afirmação é da médica nefrologista Tatiana Michelon, que há 15 anos atua na Nefroclin, única clínica de nefrologia do Vale do Caí, localizada dentro do HM. A informação serve para tranquilizar os pacientes dos 14 municípios atendidos. Atualmente, a clínica tem mais de 100 pessoas que realizam a hemodiálise – filtragem do sangue através da passagem por uma máquina – três vezes por semana.
O que acontece é a realocação dos horários dos pacientes. Hoje, a clínica opera em três turnos e há uma tentativa de reunir a todos nos turnos da manhã e da tarde. Para isso, foram adquiridos mais equipamentos. A razão é a falta de mão de obra qualificada para atuar com hemodiálise. É necessário que enfermeiros e técnicos de enfermagem tenham pelo menos um ano de experiência, já que o atendimento é bastante específico. Por isso, a oferta de mão de obra é muito restrita. Tatiana destaca, porém, que não está confirmado o fim do turno da noite e que isso dependerá justamente dos outros dois suprirem a demanda. “Reduzir vagas não vai. Podemos até aumentar com os novos equipamentos”, diz a médica.
Também há comentários de que a clínica de hemodiálise localizada no Hospital Centenário, em São Leopoldo, por questão de redução de recursos, estaria sem receber novos pacientes e seria fechada, tendo que realocar os pacientes em outras cidades. A assessoria de imprensa do Hospital Centenário negou a informação, afirmando que seguem recebendo pacientes para hemodiálise normalmente.