O Brasil conseguiu evitar 2,5 mil mortes por Aids nos últimos quatro anos. O número de mortes caiu 22,8%. Os dados são positivos, no entanto, o Ministério da Saúde acredita que 135 mil pessoas ainda vivem com HIV no País e não sabem.
O Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) ainda não é a Aids propriamente dita, mas é o causador dessa doença. Ele ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+. E é alterando o DNA dessa célula que o HIV faz cópias de si mesmo. Depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção.
Com o tratamento adequado, no entanto, o vírus HIV fica indetectável, ou seja, não pode ser transmitido por relação sexual e a pessoa não irá desenvolver Aids. Há soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas podem transmitir o vírus a outras pessoas através de relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação, quando não são tomadas as devidas medidas de prevenção.
A camisinha ainda é uma das formas mais eficazes de prevenção desta e de outras doenças sexualmente transmissíveis. As DSTs podem aumentar em até 18 vezes a chance de contrair o HIV, segundo dados do Ministério da Saúde. Outras formas de prevenção ao HIV são o uso de seringas e agulhas descartáveis e, para evitar que a Aids passe da mãe para o filho, todas as gestantes devem começar o pré-natal o mais cedo possível e fazer o teste.
Caso o paciente receba o diagnóstico positivo para infecção por HIV, o acompanhamento médico é essencial, tanto para quem não apresenta sintomas e não toma remédios (fase assintomática), quanto para quem já exibe algum sinal da doença e segue tratamento com os medicamentos antirretrovirais, fase que os médicos classificam como Aids. Tomar a medicação conforme prescrito e realizar exames de rotina é essencial para avaliar a evolução clínica do paciente. O uso inadequado dos antirretrovirais aumenta a resistência do vírus aos medicamentos. Além disso, manter uma alimentação correta, fazer exercícios físicos regularmente e comparecer ao serviço de saúde nos dias previstos também auxiliam na melhora da qualidade de vida do paciente.
Assim pega
– Sexo vaginal sem camisinha;
– sexo anal sem camisinha;
– sexo oral sem camisinha;
– uso de seringa por mais de uma pessoa;
– transfusão de sangue contaminado;
– da mãe infectada para seu filho durante a gravidez, no parto e na amamentação;
– instrumentos que furam ou cortam não esterilizados.
Assim não pega
– Sexo desde que se use corretamente a camisinha;
– masturbação a dois;
– beijo no rosto ou na boca;
– suor e lágrima;
– picada de inseto;
– aperto de mão ou abraço;
– sabonete/toalha/lençóis;
– talheres/copos;
– assento de ônibus;
– piscina;
– banheiro;
– doação de sangue;
– pelo ar.