Cuidado! Estudo identifica 23 mil fungos e bactérias em celulares

Você lava as mãos após ir ao banheiro? Depois de varrer a casa? Lidar com dinheiro? Provavelmente sim. São hábitos criados desde a infância, passados pelos pais como de higiene básica. Mas…você lava as mãos após atender uma ligação ou mandar uma mensagem pelo telefone celular? Não. Saiba que um estudo realizado pela faculdade Devry Microcamp, de Campinas, São Paulo, identificou nos equipamentos a presença de até 23 mil fungos e bactérias que podem provocar doenças como micoses, conjuntivite, intoxicações alimentares, além de infecções respiratórias e urinárias.

A pesquisa alerta para uma necessidade nem sempre observada: é preciso higienizar os celulares. Principalmente em casos específicos como aquelas famílias que “emprestam” seus aparelhos para crianças pequenas brincarem. A análise foi feita com 20 celulares, cinco tablets e as capas de proteção dos aparelhos, além de 12 teclados e respectivos mouses. Entre as 74 amostras, segundo o estudo, o microorganismo predominante foi a bactéria Staphylococcus aureus, presente em 43% dos objetos avaliados. Esse microrganismo é associado às infecções de pele, como furúnculo e infecções das vias aéreas superiores como otites e sinusites. Em alguns casos, pode causar até meningite.

A explicação dessa multiplicação de bactérias estaria na vivência cada vez mais próxima que as pessoas têm com seus telefones. Na hora do almoço, lá estão eles. Na hora de usar o banheiro, aproveita-se para dar uma espiada nas redes sociais. Assim se acaba “carregando” bactérias de um local ao outro. A solução é utilizar álcool em gel e lavar as mãos com frequência. O aparelho deve ser limpo com álcool isopropílico, que não danifica as partes elétricas.

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