Ela é bem mais velha do que você pensa. E tem uma origem bastante diferente também. Apesar de hoje ser um símbolo da culinária italiana, o surgimento da pizza remete aos egípcios e os hebreus. Claro que, de ao ser criada – seis milênios atrás – ela não era exatamente como as atuais. Tratava-se do chamado ‘pão de Abrahão’, algo semelhante ao atual pão sírio.
Séculos antes do nascimento de Cristo, os turcos muçulmanos tinham por hábito cobrir esses pães com carne e cebola. Com o passar do tempo e a mistura cultural, esse costume chegou à Itália.
E foi por lá que o casamento perfeito ocorreu. A massa fininha encontrou o molho de tomate e, juntos, eles eternizaram a pizza. Nessa época ela ainda era produzida em outro formato, como o atual calzone. Aos poucos, essa iguaria foi se transformando no que é hoje e ganhando uma série ingredientes. E se hoje pizza é sinônimo de reunião entre amigos e momentos cheios de boas recordações, quando começou a se popularizar no sul da Itália, ela era usada para matar a fome de quem não tinha condições de se alimentar com pratos mais elaborados.
Mas então, em meados do século XIX, já no formato redondo que conhecemos hoje e reconhecida como um primor da culinária italiana, que a pizza tornou-se ainda mais popular pelas mãos habilidosas do primeiro pizzaiolo da história: dom Raffaele Espósito, um padeiro de Nápoles. Ele preparava a iguaria ao rei Umberto I e a rainha Margherita. Foi a rainha que, ao receber uma homenagem, deu nome a uma das pizzas mais consumidas pelo mundo até hoje. Nessa delícia, Raffaele utilizou ingredientes com as cores da bandeira italiana – branco, vermelho e verde – como mussarela, tomate e manjericão.
No Brasil, a pizza desembarcou através dos imigrantes italianos. Até 1950 essa delícia ficou restrita aos círculos italianos. Depois, ela se popularizou, tornando-se um dos pratos favoritos dos brasileiros. O dia da pizza é celebrado em 10 de julho desde 1985. Uma desculpa a mais para provar essa delícia tão diversificada em sabores. Qual o seu favorito?