INVERNO. Os animais sentem as alterações das temperaturas. Cuidados especiais são necessários.
Com a chegada do inverno, não é apenas o corpo humano que sofre com o clima e baixas temperaturas. Os animais de estimação também sentem as alterações e sua imunidade pode ser comprometida.
A imunidade nada mais é do que a capacidade do organismo de responder adequadamente alguma agressão externa. Por isso, age como resistência ou proteção contra algo, normalmente relacionado com doenças e infecções que podem atacar o sistema imunológico. Quando humanos ou animais ficam com a imunidade baixa, estão predispostos a contrair doenças em decorrência de ataques de agentes infecciosos, porque o organismo não tem “força” para combatê-los.
Geralmente a imunidade do animal é boa quando ele está recebendo os nutrientes adequados por meio de uma alimentação própria para idade e espécie e se o animal faz controle de pulgas e carrapatos e verminose, além do esquema vacinal atualizado. Mas, é importante destacar que quando ocorre do pet estar, de fato, com a imunidade baixa, a auto medicação não é uma opção, já que pode não ser necessária. Portanto, antes do desespero, se atente aos sinais do seu animalzinho e em caso de dúvidas, contate um profissional da área.
Quando falamos de imunidade dos pets, os filhotes e idosos merecem uma atenção especial. Os filhotes, por exemplo, estão formando sua imunidade, por isso, não é aconselhado que saiam dar voltinhas pela rua antes de tomar todas as vacinas necessárias. Já os idosos são mais propensos à obesidade. O excesso de peso aumenta a produção de citocinas inflamatórias, o que baixa a imunidade e eleva absurdamente o risco de o pet desenvolver hipertensão arterial, cardiopatia, doença renal, dermatites, disfunção cognitiva, desgaste das articulações entre outras doenças.
Alguns fatores prejudicam a imunidade do animal
Alguns fatores podem auxiliar na queda da imunidade do seu pet. Um deles é o estresse, que pode ser causado por alterações no ambiente, mudança na alimentação ou inserção de um novo membro da família (seja humano ou não). Apatia, latidos excessivos e agressividade podem ser sinais de estresse, por isso, fique bem atento. Ainda, os vermes, além de causar queda de imunidade, podem transmitir uma série de doenças para o animal. Por isso, mantenha seu pet sempre vermifugado.
O animal ser um filhote por si só já é um fator de atenção. Tome muito cuidado com os bebês que ainda não concluíram o ciclo de vacinas. O pet não deve entrar em contato com outros animais não vacinados. A senilidade é outro fator. Animais idosos costumam ter a imunidade diminuída naturalmente, tornando seu sistema imunológico mais frágil. Se este for o caso, verifique com o médico veterinário se as necessidades vitamínicas e minerais do seu pet estão sendo supridas com a alimentação e se há necessidade de uma suplementação vitamínica.
Uma alimentação inadequada pode levar à deficiência de vitaminas e minerais, diminuindo assim a imunidade e tornando o pet mais suscetível a doenças. As necessidades de vitaminas e minerais não são as mesmas para todos os pets, portanto, a alimentação deve ser adequada à fase em que o mesmo se encontra.
Por isso, preservar seu pet em um local sempre limpo, mantê-lo hidratado, aquecido, nutrido, vacinado, feliz e sem estresse são pontos importantes que impactam na imunidade. Juntamente dessas ações, manter uma rotina de caminhadas e exercícios pode ajudar na tarefa. O movimento previne a imunidade e dá qualidade de vida ao pet. Dar petiscos naturais ao peludo também é uma forma de manter a imunidade em dia. A cenoura costuma ser bem aceita e uma opção muito nutritiva.