Procuradoria do Município vai mudar de endereço

Telhado do local onde vem funcionando o setor corre o risco de desabar

O segundo andar do prédio histórico que abriga a Secretaria Municipal de Obras Públicas, em frente ao Palácio Rio Branco, será isolado na semana que vem. O motivo é a necessidade urgente de troca do telhado. No local, funciona a Procuradoria Geral do Município (PGM) e já faz tempo que, quem trabalha por ali, convive com infiltrações, goteiras e diversos outros problemas estruturais Já chegou-se a perder processos que molharam, lá dentro, com a chuva; e dois laudos de profissionais da Engenharia alertam para o risco de desabamento. Com isso, o setor vai se mudar.

Na próxima quarta-feira, 12 de maio, a PGM será transferida para um imóvel alugado na Rua João Pessoa, 1748, próximo à esquina com a Osvaldo Aranha. É onde, antes, funcionava a Imobiliária Kindel. Pelo uso, a Administração pagará R$ 2.600,00 ao mês. O contrato terá duração de até um ano, período em que as obras no telhado original devem ser realizadas.

“A cobertura está tão deteriorada que, em dias de chuva, é praticamente impossível trabalhar. As salas ficam cheias de baldes por causa das goteiras e somos obrigados a cobrir computadores, impressoras e processos com lonas e plásticos”, lamenta o procurador-geral, Alexandre Muniz de Moura.

Recente reportagem do Ibiá mostrou a precariedade do setor

Assim que o segundo pavimento for desocupado, ocorrerá uma avaliação sobre o nível de comprometimento da estrutura para a abertura do processo de recuperação. O prédio tem 98 anos, é tombado como patrimônio histórico e, nos anos 80 e 90 do século 20, o segundo andar abrigou a Câmara de Vereadores.

Em material enviado à imprensa, a Administração reconhece está negociando o recebimento de imóveis com o governo do Estado em troca de dívidas não pagas (o do Ipê e o da antiga Coorlac), mas destaca que, como o processo ainda deve levar algum tempo, o risco de aguardar o desfecho para remover a PGM seria muito alto. “Não podemos continuar colocando em risco a vida dos servidores e a integridade dos processos”, pontua Moura.

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