Produção de mudas, escolha de variedades, manejo, pragas e doenças, colheita e pós-colheita dos frutos. Estes são os temas abordados pelo livro “Citricultura no Rio Grande do Sul: Indicações Técnicas”, editado pela secretaria estadual da Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seapi) em parceria com o Grupo de Pesquisa e Extensão em Citricultura (Grupex). Nas mais de 300 páginas da publicação, o Vale do Caí ganha destaque diversas vezes, principalmente no que se refere à produção orgânica, com citação de exemplos como a Associação de Produtores Ecologistas Companheiros da Natureza e a Cooperativa dos Citricultores Ecológicos do Vale do Caí (Ecocitrus).
O objetivo principal da publicação é a troca de informações entre os diversos elos da cadeia produtiva de citros, setor tradicional e de grande importância econômica para regiões como os Vale do Caí e Vale do Taquari, além do Alto Uruguai, Fronteira Oeste e Serra, principalmente para a pequena propriedade familiar. “Foram três anos de compilação de informações, redação, organização e diagramação, com trabalho de mais de 30 autores, contando com 16 capítulos de indicações técnicas para a citricultura do Rio Grande do Sul”, enumera o pesquisador do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária (DDPA) da Seapi Caio Efrom, um dos organizadores do livro.
As informações divulgadas pela publicação foram levantadas pelos pesquisadores participantes do grupo de extensão e repassadas aos produtores e extensionistas, que as testaram a campo. “Nosso objetivo foi justamente divulgar e levar ao citricultor gaúcho os resultados do trabalho de anos do Grupex”, destaca Caio. O Grupex existe desde 1991 e reúne instituições do Estado, como a Secretaria, UFRGS, Embrapa, UCS e Emater, além de associações de produtores. O livro está disponível gratuitamente em formato eletrônico no site da Seapi (http://www.agricultura.rs.gov.br).