Homens e mulheres de 30 a 34 anos formam maior parte da população da região

No Corede Vale do Caí são 8.088 homens dessa faixa etária e 7.549 mulheres nessa idade

Nos Municípios que integram a região do Conselho Regional de Desenvolvimento (Corede) do Vale do Caí, a maioria dos habitantes são homens e mulheres de 30 a 34 anos. Juntos eles somam 15.637 pessoas numa população total de 192.898. Os dados foram divulgados pelo estudo “Estimativas populacionais por idade e sexo dos municípios do RS”, desenvolvido pelo Departamento de Economia e Estatística, vinculado à Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (DEE/SPGG). O estudo tem dados referentes a 2019.

As mulheres representam 51,33% dos habitantes do Estado. No entanto, no Corede Vale do Caí elas são leve minoria, representando 49,92% da população. No Rio Grande do Sul, apenas em outros dois Coredes – o do Alto da Serra do Botucaraí e o dos Campos de Cima da Serra – as mulheres somam menos de 50% dos habitantes.

O Corede Vale do Caí apresenta um percentual de 17,16% de idosos (pessoas de mais de 60 anos), 64,77% de população potencialmente ativa (de 15 a 59 anos) e 18,06% de crianças e adolescentes (de 0 a 14 anos). Essa média é aproximadamente mantida em cidades como Montenegro, Triunfo, São Sebastião do Caí e Pareci Novo. Por outro lado, Maratá se destaca como o Município da área de cobertura do Jornal Ibiá com o maior percentual de idosos (25%) e o menor de crianças e adolescentes (12,20%).

Brochier também apresenta fenômeno parecido com o de Maratá, com 24,36% da sua população de idosos e 13,63% de crianças e adolescentes. Em São José do Sul, os números também são semelhantes: 23,77% da população é formada por pessoas com mais de 60 anos e 16,05% por jovens de 0 a 14 anos.

O diretor departamento de Economia e Estatística, Pedro Zuanazzi, comenta que um maior contingente de população idosa ou de crianças e adolescentes representa um maior gasto em áreas como a da Saúde e Assistência Social. Zuanazzi alerta, ainda, que há uma correlação entre a maior concentração de idosos num Município e a emigração de população. Segundo ele, é comum que haja saída de jovens economicamente ativos das cidades enquanto que a população idosa permanece.

Crescimento vegetativo do RS atinge menor patamar
Com a menor taxa de natalidade desde o início da série histórica em 2000 e estabilidade na taxa de mortalidade, o Rio Grande do Sul voltou a registrar em 2019 o seu mais baixo crescimento vegetativo – que não leva em conta a imigração. No ano passado, a diferença entre o número de nascidos e de óbitos no Estado resultou em um aumento de 45,4 mil habitantes, o que representa 0,40% de crescimento em relação à população de 2018. Os patamares registrados em 2019 são ainda menores dos que os relativos a 2018, quando o crescimento vegetativo havia sido de 0,45% e representava a mínima histórica até então.

Para Zuanazzi há dois fatores para o baixo crescimento populacional no Rio Grande do Sul: a taxa de fecundidade menor do que a de outros Estados e a não compensação por imigração. Há um aumento progressivo do contingente de idosos e uma redução no número de jovens.

O diretor departamento de Economia e Estatística salienta que as estimativas são fundamentais. “O Estado precisa desses números para fazer o acompanhamento das taxas de matrícula e para distribuir o correto número de vacinas, por exemplo. Já a iniciativa privada necessita para conhecer onde está o seu público-alvo, o que possibilita um melhor atendimento da demanda”, aponta.

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