BR-470 é reconstruída após a catástrofe climática

Dnit executa contenções e recapeamento entre São José e Veranopólis

A catástrofe climática de maio de 2024 deixou um rastro de destruição para o qual ainda são realizas obras de reconstrução. Entre o Vale do Caí e a Serra, a BR-470 é o equipamento público que mais precisa de intervenções, com obras que ainda pedem atenção dos motoristas devido a movimentação de trabalhadores e equipamentos.

Ao Ibiá, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit) informou que estão sendo essas são obras emergenciais, em decorrência de deslizamentos e ruptura de postas concentradas entre os km’s 254,2 e 260,6; além do km 261,6, que fica perto do acesso ao túnel de Salvador do Sul; e no km 267,7 em São José do Sul.

“São diversas soluções de engenharia que estão sendo aplicadas ao longo deste segmento”, diz. As obras vão desde “retaludamentos” com terraplenagem, colocação de pedra, muros em gabião; renos horizontais profundos e drenagens superficiais; até cortinas “atirantadas” e solo grampeado. Todas as intervenções têm a função de  estabilizar as encostas que foram afetadas pelas intensas chuvas de maio de 2024, bem como tornar estes pontos junto à rodovia mais resilientes e preparados para suportar novos eventos climáticos.

Investimento Federal na região

Os investimentos neste segmento, definido como Lote 07 das obras emergenciais contratadas, pelo DNIT no ano de 2024 são da ordem de R$ 58 milhões. O prazo de término é previsto para o segundo semestre deste ano. “Vários pontos ao longo de toda a extensão da BR-470, entre o km 88, em Lagoa Vermelha, e o km 289, em Montenegro, estão recebendo diversas melhorias”, assinala o Dnit. Dentro deste roll de obras estão ainda as trocas do pavimento asfáltico, reparos com execução de micro-revestimento asfáltico e nova sinalização horizontal.

No intervalo entre o km 178, em Veranópolis, e o km 232, em Carlos Barbosa, estão sendo executadas obras emergenciais em outros 95 pontos atingidos na catástrofe climática. Em especial, está em obras o trecho de Serra do Rio das Antas, entre Veranópolis e Bento Gonçalves, que somam mais de R$ 667 milhões já contratados e em obras. O projeto contempla, inclusive, a construção de dois viadutos neste trecho, que foi severamente danificado pelas enchentes de 2024.

Muro de gabião é um mecanismo de prevenção para futuras enxurradas

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