Anteprojeto de enfrentamento as cheias será revisado

Um problema de agenda das autoridades estaduais adiou para quarta-feira, dia 10, as 14h, a audiência pública sobre o anteprojeto para enfrentamento das enchentes na Bacia do Rio Caí. O encontro, no auditório da UCS Vale do Caí, em São Sebastião do Caí, será a respeito da necessidade de atualizar o estudo técnico encomendado pela Metroplan e pela Secretaria Estadual de Obras Públicas (SOP), e entregue em 2014 pela consórcio técnico formado pelas empresas Engeplus Engenharia e Consultoria e Aerogeo – Aerofotografia, Geoprocessamento e Engenharia.

Alzir Aluísio Bach - presidente Corede Vale do Caí 2024
Alzir Aluísio Bach, presidente Coreda Vale do Caí 2024

“O governador Eduardo Leite já falou deste projeto, dizendo que esse será base do que o Governo do Estado pretende trabalhar; e o próprio ministro (da Reconstrução do RS), Paulo Pimenta, quando esteve aqui visitando os prefeitos da região, veio com cópia do estudo, também dizendo que seria a base pra futuramente se trabalhar a questão das enchentes no Vale do Caí”, esclareceu o atual presidente do Corede, Alzir Aluísio Bach. Ele observou que a catástrofe de maio alterou padrões e medidas, sendo isso que deverá ser atualizado no anteprojeto desenvolvido por técnicos da Metroplan e das contratadas.

“É uma nova realidade hoje em termos de alcance das cheias, então precisa ser ajustado em cima disso”, reforçou Bach. O presidente do Corede observa, por exemplo, a ausência de obras de desassoreamento do leito do Caí, desnecessário na época, mas premente neste momento, especialmente com a degradação da vegetação nas barracas. O predominante em 2014 era a construção de diques de contenção.

Estudo multidisciplinar e técnico

barrancas do Rio Caí - destruídas pelas enchentes de 2024 - mata ciliar
Sinais ao longo da Bacia precisam ser considerados

O “Estudo de alternativas para minimização do efeito das cheias do Baixo Rio Caí” está disponível no site da Metroplan. Os municípios de interesse para o estudo são aqueles cujas áreas urbanas localizam-se ao longo do curso do rio Caí, em sua porção mais baixa: Harmonia, Montenegro, Pareci Novo e São Sebastião do Caí. Trata-se de um trabalho multidisciplinar que envolve conhecimentos de planejamento regional, ambiental e de recursos hídricos, aerofotogrametria, topobatimetria, hidrologia e obras hidráulicas, mobilização social, entre outros.

A reunião é aberta a comunidade, com políticos, prefeitos e vereadores, conduzida pela Associação dos Municípios do Vale do Caí (Amvarc). O estudo será explanado também pela Comissão de Assuntos Municipais da Assembleia Legislativa.

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