Prefeitos também terão encontro com o secretário Juvir Costella para debater as obras paralisadas na ERS-411
A semana começa com importantes reuniões em Porto Alegre que podem trazer esperadas melhorias para a população do Vale do Caí. Tendo como pauta os problemas enfrentados no atendimento e fornecimento de energia elétrica da RGE Sul e o fraco sinal de telefonia no interior, 15 prefeitos da Associação dos Municípios do Vale do Rio Caí (Amvarc) se reunirão na tarde desta terça-feira, dia 26, com representantes das empresas na sede do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) do Rio Grande do Sul. Além disso, as lideranças da região irão se encontrar com o secretário estadual de Logística e Transportes Juvir Costella para tratar da ERS-411, que liga Montenegro a Brochier e Maratá.
O presidente da Amvarc, Fernando Schrammel, espera que o órgão de proteção ao consumidor exija que a empresas questionadas apresentem um plano para resolver os problemas que têm afetado os Municípios, principalmente no que diz respeito à RGE Sul, responsável pelo fornecimento de energia na região. A expectativa de Fernando, que é prefeito de Maratá, é de que se estabeleça um plano de ação por parte da concessionária para resolver os problemas em um determinado número de horas, principalmente após temporais.
Nas últimas intempéries, comunidades de diversas cidades ficaram mais de 24 horas sem luz. Além do encontro com o Procon, a Amvarc também solicitou uma reunião de trabalho com o Ministério Público para tratar da questão de energia elétrica do Vale do Caí.
Sobre a questão da telefonia, o presidente da Amvarc entende que o problema é mais complexo. “No interior, onde tem muito mato, o sinal vai ser complicado de melhorar”, projeta. Já sobre a rodovia que liga Montenegro a Brochier e Maratá e que sofre com o descaso de uma obra abandonada que deixou grandes buracos na via, Fernando garante que é hora de tomar uma medida mais enérgica. “Eles têm que dar um prazo de em quantos dias eles vão arrumar a ERS-411. Não tem mais que fazer reunião e não tem mais que enrolar, nós queremos um prazo”, cobra.