Prefeitura aderiu a programa idealizado por Augusto Cury
A Prefeitura de São José do Sul firmou contrato com a Escola da Inteligência (EI) para introduzir na rede municipal de ensino um programa de desenvolvimento das competências socioemocionais. A adesão ao programa idealizado pelo médico psiquiatra e escritor brasileiro Augusto Cury representa um investimento de R$ 52 mil e abrange alunos da Educação Infantil e de todos os anos do Ensino Fundamental, bem como suas famílias e capacitação de professores.
“Essa parceria marca uma importante etapa para São José do Sul no ano de 2021”, garante a prefeita Juliane Maria Bender, a Juli. Junto ao seu vice, Laerte Junges, ela reforça que a educação é um dos eixos prioritários de sua gestão. O contrato com a EI foi assinado em março e, agora, em abril o Município recebeu os livros adquiridos.
Além disso, estão previstos para ocorrer encontros entre as equipes pedagógicas da EI e da secretaria municipal de Educação, Cultura, Desporto e Turismo (SMECDT) para alinhamento de ações. Encontro socioemocial com a equipe de Educação do Município também está planejado para capacitação referente ao material adquirido.
Para maio está previsto um encontro com as famílias com o tema “Arquitetos da Emoção”. A ação, que deve ocorrer de forma virtual, tem como objetivo convidar a comunidade escolar para um diálogo sobre a importância do núcleo familiar na formação saudável do ser e no desenvolvimento de competências socioemocionais.
Ao longo dos demais meses outras ações como workshops e acompanhamento pedagógico estão programadas. Além disso, os professores da rede municipal poderão realizar o curso EAD “Ser professor: cenário pós-pandemia e novos desafios”.
O titular da SMECDT, José Paulinho Brand, diz que a parceria com a EI é fruto da inquietação trazida por um novo olhar para a rede municipal de ensino aliado à preocupação sobre os desafios e o desempenho insatisfatório no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) e à inquietação em relação aos níveis de aprendizagem dos alunos durante a pandemia. “(Isso) Nos impulsionou a buscar projetos inovadores e meios de desenvolver novos aprendizados e competências nas nossas crianças e jovens”, afirma.
“Acreditamos que a educação tem o desafio de transformar as novas gerações, promovendo as aprendizagens e competências necessárias para os desafios do século XXI por meio de novos conhecimentos, habilidades e atitudes, mas também valorizar a história, a cultura e os valores do nosso povo”, reforça o secretário. Paulinho destaca, ainda, que buscar soluções baseadas no desenvolvimento socioemocional tem sido indicado por vários especialistas em educação como ponto primordial para a retomada das atividades neste ano letivo e para dirimir impactos gerados pelo isolamento social imposto pela pandemia do novo coronavírus.
Os 10 pilares do programa
1 – Formar uma geração que pensa como espécie;
2 – Fornecer ferramentas para autonomia do “eu” como autor de sua história;
3 – Desenvolver autoestima a consciência de que cada ser humano é único no teatro da vida;
4 – Desenvolver um eu que aprende a corrigir rotas e a expandir seus potenciais;
5 – Desenvolver habilidade de interpretação dos comportamentos;
6 – Fornecer ferramentas para o desenvolvimento de uma mente criativa;
7 – Desenvolver empatia nas relações sociais;
8 – Desenvolver um raciocínio esquemático;
9 – Fornecer ferramentas para aprender a lidar sabiamente com as situações de estresse;
10 – Trabalhar as necessidades do mercado de trabalho como perseverança, postura empreendedora, capacidade de recomeçar e proatividade.