CTG Peleadores do Sul proporciona aula prática sobre Tradicionalismo
A programação da Semana Farroupilha 2024 do CTG Peleadores do Sul está centrada na formação de novos tradicionalistas. O projeto recebe estudantes de São José do Sul na sede de Dom Diogo Baixo, para saber mais a respeito da Chama Crioula e dos Troncos Missioneiros celebrados nesta edição estadual, Jaime Caetano Braum (in memoriam) e Pedro Ortaça; fechando com um passeio a cavalo.
“Este projeto é para que tenhamos continuidade no Tradicionalismo”, defendeu o patrão Oscar Klinger da Rosa. Ele salienta que todos os anos agenda suas férias para a Semana Farroupilha, com intuito de colocar em prática essa ação voluntária do Peleadores. A secretária municipal de Educação, Elisabete Jahn, explica que a visita está interligada com estudos em sala sobre a história do Rio Grande do Sul e da Revolução Farroupilha.
Ao todo, devem passar pela atividade mais de 250 alunos, sendo 168 da rede municipal (exceto Emei’s) e 100 da Estadual de Ensino Médio São José do Maratá. Os educandários também estarão no Desfile de 20 de Setembro, a partir das 9 horas desta sexta-feira. Em caso de chuva será transferido para o domingo, 22. Mas independe do tempo, no dia 20 o CTG fará churrasco ao meio-dia (R$ 45,00) e à tarde baile (entrada franca) com o gaiteiro Tiago Vargas.
Prendas e peões de coragem
Na terça-feira, 17, 59 alunos do 3º ao 5º Ano da Emef Valéria Maria Kirch, desembarcaram eufóricos, sobretudo para galopar o cavalo do patrão, chamado “Trovão”, mas que é sereno como brisa no pampa. “Ele foi domado para este tipo de atividade”, tranquilizou Oscar.
Willian da Silva, 12 anos, da 5ª série, pela primeira vez esteve no lombo de um cavalo. “Foi bem legal. Uma sensação diferente”, disse, ao final. Em um lindo vestido rosa, Analu Marques Bohn Ávila, 8, fez uma primeira cavalgada tranquila e sem medo.“Ele balança um pouquinho, quase faz a gente cair, mas eu me segurei bem”, disse a aluna do 3º Ano.
A coleguinha Lauren Vaes Reichert, 9, também vestida como prenda e de lenço da cabeça, mostrou destreza no meio campeiro, graças às visitas à chácara da avó Renita. “Gosto demais de ajudar a criar os animais”. Todavia, confirma sua paixão pela dança, segmento pelo qual fez seu ingresso no folclore gaúcho.
Um dos cavaleiros mais experientes naquela manhã era o Pedro Henrique Schu, que aos 10 anos cavalgou o Trovão sem a guia do patrão Oscar. São 5 anos de experiência em baios e tordilhos, um amor despertado pelo avô Iedo José Schu, ex-patrão do Peleadores. “Ele tem cavalos, então eu ando com ele”. Veja entrevista no Instagram Jornal Ibiá.