Pedreira de Pareci Novo deve funcionar por mais 5 anos

Extração pela Prefeitura segue legislação, com mitigação dos impactos ambientais

A pedreira em terra arrendada pela Prefeitura de Pareci Novo tem capacidade para extração de saibro e pedra talhe (basalto) projetada até 2030. A lavra foi aberta em 2017 para retirada de material usado na manutenção de ruas, estradas e acessos as propriedades rurais. Mas à medida que o trabalho avançou na encosta do bairro Porto Maratá, próxima ao loteamento Jardins do Pareci na ERS-124, começou a chamar atenção e despertar receio. O Ibiá recebeu a manifestação de uma leitora, que não quis ser identificada, preocupada com impactos ambientais e risco de deslizamentos.


Questionada, a prefeita Cristina Reinheimer reuniu o secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Gelci Mello; o fiscal da pasta, Alisson Schons; e a empresa contratada Geohelp Ambiental, com o geólogo Gabriel Almeida Pastl e a bióloga Florence Pölking Lenhardt. A equipe tranquiliza, sobretudo os moradores do loteamento, assinalando que a extração tem Licença Ambiental, seguindo as exigências técnicas legais. Pastl destaca ainda que o projeto para extração contempla ações de mitigação aos impactos ambientais, com plantio de 2.400 árvores. Esse reflorestamento já iniciou nas margens de dois cursos d’água na mesma região.

Extração é feita em degraus, seguindo critério técnicos e legislação específica

Não há risco de deslizamento

Os profissionais defendem inclusive que houve ganho ambiental com a compensação realizada; pois no local da saibreira havia uma “ilha de vegetação”. Enquanto isso, o replantio está ampliando a área verde na comunidade, com adensamento da vegetação em corredor ecológico na mata ciliar de um córrego e do Arroio Maratá.


Os profissionais contratados pelo Município garantem ainda que o sistema de extração em bancadas de, no máximo, 5 metros de altura, evita deslizamentos. A Licença precisa ser renovada a cada 4 anos, sendo o limite atual dezembro deste ano. Após encerrar a extração, será realizada recomposição da encosta com solo organomineral, tornando-o novamente viável à agricultura. Veja abaixo o vídeo com geólogo Gabriel Almeida Pastl.

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