Com 18 metros de extensão e mais de 40 peças, a exposição do projeto “Mundo aquático invade a sua escola”, do Museu Marinho Itinerante, está encantando os alunos da rede municipal de ensino de Pareci Novo nesta quarta-feira, dia 7. A ação faz parte da programação da 14ª Jornada do Meio Ambiente e iniciou pela manhã, com mais apresentações acontecendo à tarde.
Responsável pelo museu itinerante, Débora Beckel é quem apresenta as carcaças empalhadas de tubarões, tartarugas, peixes de água doce e salgada, pinguins e outros animais aquáticos aos alunos. Junto ela traz informações pertinentes não apenas sobre os animais, mas também sobre como eles sofrem com a poluição. Um exemplo dado é como um saco plástico rasgado pode se assemelhar a uma água-viva e ser ingerido por uma tartaruga, causando sua morte.
“O objetivo do nosso trabalho é a educação ambiental. É mostrar para eles como é bonita a natureza”, enfatizou Débora. Um dos lemas do trabalho é “não se ama o que não se conhece”. Até por isso, é permitido que as crianças toquem nos animais expostos. “O fato de eles poderem tocar e ver realmente o tamanho do animal ajuda muito no aprendizado”, reforçou.
O museu foi montando a partir de um acervo pessoal do marido de Débora, o argentino Vicente Mario Castillo – que por décadas trabalhou com animais marinhos e chegou a ser proprietário de um aquário em Santos, São Paulo. A sugestão de transformar a coleção em museu partiu de uma professora e, assim, há anos o casal leva a exposição para diferentes cidades. Inclusive, ação já havia passado por Pareci Novo em 2011 e 2017.
O fiscal de meio ambiente e posturas da Prefeitura de Pareci Novo, Alisson Schons, destacou que o tema do Dia Mundial do Meio Ambiente deste ano é relacionado à poluição plástica e, através do Museu Marinho Itinerante, foi possível trazer esse tema para os alunos da rede municipal de ensino. “A gente conseguiu linkar esse museu marinho com a temática, principalmente explicando para as crianças as curiosidades dos animais marinhos, sobre a questão do plástico e os impactos que eles podem causar no meio ambiente – e isso acaba sensibilizando bastante as crianças”, apontou.