Daer projetava apenas uma liberação precária para acesso à cidade
A reconstrução do trecho da ERS-411 na entrada de Maratá foi ampliada, ao menos em relação ao que se esperava inicialmente. O Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) informou nesta semana que a obra realizada no km 1 consiste em limpeza da pista e conserto da drenagem, além do pavimento nos pontos afetados das duas pistas.
Nesses trechos, a empresa Giovanella trabalha para restabelecer totalmente o tráfego nas condições anteriores aos eventos climáticos de maio que prejudicaram a rodovia. Uma informação inicial era que seria retirado o asfalto colapsado para liberar, de forma precária, o trânsito de veículos.
Ainda conforme a autarquia, em etapa seguinte será avaliada a necessidade de executar obras de contenção na encosta, como forma de evitar que ocorram novos deslizamentos. A obra integra os R$ 100 milhões liberados pelo Governo do Estado ao Daer, com a finalidade de realizar serviços que liberem as rodovias afetadas na catástrofe climática que ainda reflete sobre o Rio Grande do Sul. Mas a autarquia não informou quanto está sendo investido em Maratá.
Município recebe verbas para conter deslizamento
O entorno é responsabilidade do Município, que está elaborando um projeto para contenção do deslizamento na rua Erno Pletsch. A Prefeita, Gisele Schneider, informou na sexta-feira, 21, a intenção de aplicar parte do repasse de R$ 2 milhões da Defesa Civil Nacional. Todavia, o órgão precisa autorizar o uso de parcela R$ 1.300.000,00 que era destinado à ERS-411. Quando o relatório de danos foi enviado, o Daer ainda não havia assumido a demanda.
A orientão é que Maratá inscreva nova meta “contenção de morros” no sistema da Defesa Civil; o que pode garantir a permanência do valor. O restante dos R$ 2 milhões será aplicado em quatro projetos de reconstrução pós-enchentes: pavimentação da rua Miguel Schneider, e de trechos da Estrada Esperança e da rodovia Transcitrus; reforma da quadra do ginásio Horizonte.
