Relator Nildo de Souza recomendou o arquivamento da investigação
O plenário da Câmara de Vereadores de Maratá vota na quarta-feira da próxima semana, dia 10, pelo arquivamento ou pelo envio das conclusões ao Ministério Público (MP) do relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou supostas irregularidades na entrega de cestas básicas para as famílias de Boa Esperança e de Esperança que tiveram suas propriedades atingidas por um tornado na madrugada do dia 8 de junho de 2017 por parte da Defesa Civil do Município.
A comissão iniciou seus trabalhos em 19 de fevereiro. A CPI foi uma requisição dos vereadores Alexandre Dirceu Escher (PTB), Ivário Alves (PTB), Julio Cesar Schmidt (PTB) e Miguel Henrique Broilo (PSL). Integram a comissão os vereadores Maico Schmitt (PSD), Alexandre Dirceu Escher (PTB), Luiz Bernardo Stein (PSDB), Miguel Henrique Broilo (PSL) e Nildo de Souza (PSDB)
Além de diligências à sede do Poder Executivo para analisar documentos de controle da entrega de cestas básicas, a CPI também ouviu depoimento de três pessoas: a responsável por fornecer as cestas básicas, a coordenadora da Defesa Civil na época e a atual coordenadora da Defesa Civil.
Em 29 de maio, o relatório final do vereador Miguel Henrique Broilo foi apresentado aos membros da comissão e reprovado. Votaram contra os vereadores Luis Bernardo, Nildo e Maico. Os votos a favor foram de Miguel e Alexandre. Diante da reprovação do relatório, Nildo foi apontado como novo relator.
Em seu relatório, apresentado à CPI na terça-feira, dia 2, Nildo concluiu que houve atraso na entrega das cestas básicas, porém sem ser observado favorecimento às partes interessadas. “Observou-se que existe a necessidade de estruturar a Defesa Civil Municipal, criando cargos específicos, remunerados, oferecer capacitação para funcionários, a fim de evitar situações como a que foi apresentada pelo processo”, ressalta o documento. O vereador recomendou, ainda, que o relatório seja arquivado.