Maratá organiza ações de controle do borrachudo

Entre ações para diminuir proliferação está medição da vazão de arroios

Buscando combater o incômodo borrachudo, uma equipe formada por profissionais da secretaria municipal de Agricultura e Meio Ambiente e da secretaria municipal de Saúde de Maratá estão elaborando um projeto de trabalho para 2019. Nesta semana, uma primeira reunião para organizar esse plano de trabalho foi realizada. Conforme a fiscal sanitarista e de meio ambiente do Município, Thuani Flôres Braga, dentre as ações já definidas está a de construir uma calha que medirá a vazão de água dos arroios, fazendo com que o uso do larvicida seja tecnicamente mais adequado.

Conforme a fiscal, também foi definido o calendário das aplicações do larvicida seguindo um modelo regional. Thuani salienta que para funcionar de forma efetiva, o combate deve ser feito de maneira regional. “Tanto que alguns municípios se comunicam para aplicarem o BTI (larvicida biológico) na mesma época de cada mês. Nós estamos seguindo esse calendário”, destaca. “Com cada município fazendo sua parte e cumprindo com as determinações técnicas, teremos um bom controle”, reforça.

Thuani revela ainda que o grupo pretende promover palestras nas escolas e a conscientização das comunidades rurais no que diz respeito à contaminação das águas por dejetos de animais, que alimentam as larvas dos borrachudos. “Pouco adianta a Prefeitura aplicar o larvicida e alguns munícipes descuidarem dos dejetos dos animais”, observa. A fiscal diz ainda que folders informativos devem ser produzidos no decorrer do próximo ano para informar a população.

Não sendo vetor de doenças no Sul do país, o maior incômodo vindo do borrachudo é o causado pela sua picada, que causa coceira e vermelhidão no local atacado. Conforme Thuani, a presença do inseto em Maratá preocupa por a cidade ser turística e, principalmente, pelos trabalhadores da área rural. “Estamos buscando um controle desse inseto e a diminuição dos incômodos par a população em geral. O projeto irá fortalecer essas ações, profissionalizando o trabalho de combate”, defende a fiscal.

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