A Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Augusto Ambrósio Rücker, de São Pedro de Maratá, no interior de Maratá, em parceria com o Serviço Civil e Auxiliar de Bombeiro (SCAB) de Maratá e equipe de emergência da secretaria municipal de Saúde, realizou na tarde de terça-feira, dia 30 de maio, uma atividade simulada de evacuação de emergência e salvamento.
As crianças estavam dentro das salas de aula, juntamente com as professoras, assim que tocou a sirene de emergência. Em filas, todas as turmas foram direcionadas até a área externa da escola, em um local identificado como “Ponto de Encontro”. Longe da área de perigo, os estudantes acompanharam a chegada do caminhão do SCAB e das ambulâncias com as equipes de salvamento, acionadas pela escola.
As equipes se depararam com um cenário fictício com fumaça artificial e duas pessoas no chão, que desempenharam os papeis de vítimas em dois prédios diferentes. Bombeiros realizaram o controle simulado das chamas e o atendimento de uma das vítimas na cozinha. Os profissionais da secretaria da Saúde realizaram os primeiros socorros e encaminhamento da segunda vítima, no prédio da escola.
Os alunos observaram com atenção todas as movimentações. Ao final de tudo, o bombeiro civil Valdir de Oliveira explicou que este é um faz de conta benéfico a todos. “Que o que fizemos aqui hoje perdure na vida de todos. É um aprendizado aos envolvidos, principalmente para as professoras estarem preparadas quando houver alguma emergência”, destacou Oliveira.
A sirene de emergência ficou acionada até a chegada das forças de salvamento. O equipamento ficará instalado na escola e foi doado por Gilberto Führ, que tem um filho matriculado na escola. Também foi instalada uma placa com a descrição “Ponto de Encontro” na área externa dos prédios e uma chave reserva colocada em ponto estratégico para rápida abertura do portão. Além disso, um Plano de Ação com as funções de cada pessoa durante o procedimento e as rotas de fuga está sendo concluído.
A diretora da EMEF Augusto Ambrósio Rücker, Caren Cristine Heck, explicou que procurou o SCAB ao perceber o aumento do número de alunos e de área interna da escola. “Temos equipamentos de emergência e procuramos capacitar a nossa equipe para saber lidar com eles, como é o caso do extintor, e ter noções dos primeiros socorros. O SCAB acolheu a ideia e viu a necessidade de termos escolas brigadistas no Município. Por isso, este é um projeto piloto”, afirmou Caren.