Esta sexta-feira, dia 10, foi de retorno as aulas no Colégio Estadual Engenheiro Paulo Chaves, em Maratá, após a enchente do início deste mês. Uma retomada muito mais rápida do que no ano passado, quando a instituição de Ensino Médio foi severamente inundada quando o Arroio Maratá, que passa na frente, transbordou. O mesmo fenômeno se repetiu, mas graças a atitude da Comunidade Escolar, sobre tudo do Circulo de Pais e Mestres (CPM), houve poucos danos.
Ao perceberem a ameaça na noite da segunda-feira, dia 29 de abril, o grupo ergueu barricadas feitas de madeira de Eucaliptos nos três portões de acesso.”Foi o que ajudou que não entrasse entulhos desta vez”, assinalou a diretora Lurdes Saldanha. As portas e janelas internas foram vedadas com espuma expansiva usada em construções. O material foi aplicado apenas até a metade dos batentes, mas a inundação alcançou 70 cm dentro da Paulo Chaves, superando a catástrofe de 2023.
Ainda assim, apenas uma impressora caiu na água e alguns móveis molharam na Secretaria. Entre estes, cinco armários feitos de MDF que foram inutilizados, todavia eram os mesmo molhados no ano passado e que não haviam sido substituídos pela Secretaria de Educação do Estado. Na biblioteca todas as obras das prateleiras mais baixas foram erguidas, assim como aconteceu com outros equipamentos e mobiliário em todos os espaços.
Em relação às salas de aula, restou apenas o trabalho de lavar as cadeiras de ferro com assento e encosto de plástico. Uma boa limpeza também precisou ser feita no ginásio, onde o nível foi de 1m60cm de água. Desta vez a grande limitação à Comunidade Paulo Chaves é o acesso, devido a destruição do passeio público e do asfalto recém construídos na rua frontal Miguel Schneider. A alternativa foi improvisar uma entrada pelos fundos.