1º Desfile Farroupilha foi de integração

Somente a chuva não foi integrada aos Festejos Farroupilhas de Maratá, mesmo assim insistiu em marcar presença na tarde de segunda-feira, dia 19, frustrando um pouco os planos para o 1º desfile na cidade. Mas mesmo com o evento restrito ao ginásio do Parque da Oktoberfest, os tradicionalistas mostraram o trabalho cultural junto às escolas municipais.

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A Semana Farroupilha foi pensada pelo CTG Encontro das Águas, com apoio da Administração Municipal. A patroa, Elga Wilke, explicou que não restava alternativa em relação a data antecipada, pois Maratá não conseguiu ter a presença de médico veterinário no dia 20, obrigatória para conferência da saúde dos cavalos em relação ao Mormo.

Vice-patroa, Greise Cunha, e a patroa, Elga Wilke, com a Chama Crioula

 

Nesta segunda-feira haveria um profissional disponível, mas, segundo o diretor de cavalgadas do CTG, Marco Antônio Jorge Martinez, a organização decidiu não espor animais e pessoas ao mau tempo. Além disso, a passagem pelo Parque iria contrariar o roteiro pré-definido junto à Inspetoria Veterinária do Estado (passando pela rua central).

Ao longo da Semana, o Encontro das Águas promoveu noites culturais, onde foi servida janta típica à preço de custo, unicamente visando proporcionar a participação popular. Outra ação foi levar a Chama Crioula para todas as escolas, acompanha de palestra sobre história e folclore. “A gente acha muito importante a integração do CTG com as escolas”, reiterou a vice-patroa, Greise Cunha.

Esta iniciativa foi bem aproveitada na Escola Municipal Arthur Martins, da localidade de Macega. Conforme sua diretora, professora Meri Camillo Weschenfelder, as atividades em sala abordaram as danças, e foram promovidas roda de chimarrão e almoço de Entrevero.

Alunos da Lúdia Araújo Viegas simularam a parceria dos Quero-quero com os tropeiros nas invernadas

Em Uricana, a Escola Municipal Lúdia Araújo Viegas trabalhou a Lenda do Quero Quero, e os alunos vieram caracterizados como os personagens. O diretor, professor Fernando Schrammel, diz que o conto popular se refere a parceria dos tropeiros com o pássaro símbolo do Rio Grande do Sul, que nas noites alertava se algum animal selvagem espreitava pela invernada.

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