Não há previsão do estudo na ERS-240 em Montenegro
Uma equipe contratada da concessionária CSG realizou, na primeira quinzena de janeiro, o mapeamento da profundidade e do relevo do fundo de rios e cursos d’água, em 21 pontes na ERS-122 (km 11 e 38) no Vale do Caí. Denominado de batimetria, a análise busca subsidiar obras de reforço e alargamento de pontes e rios, assim como de manutenções necessárias.
Os estudos foram realizados próximo às estruturas sobre rios e arroios como o Rio Cadeia, Arroio Paradiso, Arroio Três Mares, Rio Caí, Rio Mauá, Arroio Colúmbio e Arroio Forromeco. Questionada pelo Ibiá a respeito do Rio Caí entre as cidades de Pareci Novo, Montenegro e Capela de Santana, a concessionária revelou que, a princípio, não há previsão.
“Os estudos são feitos seguindo o cronograma de obras, e quando aprovadas se inicia em outras rodovias”, diz a nota enviada por sua assessoria de comunicação. As informações coletadas pela batimetria servirão de base para o planejamento de futuras intervenções nas chamadas “obras de arte”. O diretor de investimentos da CSG, Marcos Gruba, ressalta que as técnicas empregadas são capazes de gerar mapas em 2D e 3D, o que também pode servir como base de dados da região na preservação dos recursos hídricos.
“A técnica de batimetria utiliza equipamentos avançados, como ‘ecobatímetros’ e sensores DGPS, para gerar mapas, permitindo análises detalhadas de profundidade e relevo”, explica. Esses dados, segue, são essenciais para ações que garantirão a segurança e funcionalidade das estruturas. Gruba reforça que a empresa terá maior controle quanto à movimentação dos rios com o passar dos anos.
Passo seguinte serão obras
A batimetria faz parte do desenvolvimento inicial de projetos para pontes sob a administração da CSG na região. Entre as intervenções previstas em contrato com o Estado está o alargamento dos acostamentos externos das pontes, onde deve ser instalada faixa de segurança. Também será realizado o reforço estrutural e recuperação de pontes antigas que se encontram defasadas em relação às plataformas atuais das rodovias nacionais.
Essas estruturas receberão a implantação de barreiras do tipo “New Jersey”, mais resistentes e projetadas com objetivo de evitar acidentes graves. O equipamento tem uma capacidade maior de absorção da energia de impacto, reduzindo a desaceleração e estimulando a recondução automática do veículo à via.