Supremo mantém prisão de Eduardo Cunha

Por 8 votos a 1, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu ontem manter a prisão do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB). Ele está detido desde outubro do ano passado em um presídio de Curitiba, por determinação do juiz federal Sérgio Moro, na Operação Lava Jato.

A Corte julgou recurso protocolado pela defesa de Cunha. Os ministros acompanharam voto proferido pelo relator, ministro Edson Fachin, que entendeu que não houve ilegalidade na decisão. Único a votar pela soltura de Cunha, Marco Aurélio criticou a prisão cautelar de investigados na Lava Jato que ainda não foram condenados.

A defesa de Cunha alega que Moro descumpriu uma decisão da Corte. Na petição, afirmam que o Supremo já decidiu que Cunha não poderia ser preso, ao entender que o ex-deputado deveria ser afastado da presidência da Câmara, em maio do ano passado. Para a defesa, os ministros decidiram substituir a prisão pelo afastamento de Cunha.

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