Saúde orienta profissionais de saúde sobre a Mpox

Transmissão se dá pelo contato com pessoas infectadas ou animais silvestres

A Secretaria da Saúde (SES) emitiu um alerta epidemiológico sobre a Mpox, com orientações para profissionais de saúde e a população. Em 2024, o Rio Grande do Sul registrou cinco casos confirmados (três em Porto Alegre, um em Gravataí e um em Passo Fundo), sem a nova variante que levou a OMS a declarar Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII).

Objetivo do Alerta
O alerta visa detectar possíveis casos suspeitos e analisar o perfil genotípico das amostras para identificar a presença da nova variante no Estado e desencadear medidas de controle e promoção de saúde.

Sobre a Mpox:
– Causa: Doença zoonótica viral causada pelo mpox vírus (MPXV), do gênero Orthopoxvirus e família Poxviridae.
– Transmissão: Contato com pessoas infectadas, materiais contaminados ou animais silvestres (roedores).
– Histórico: Identificada pela primeira vez em humanos em 1970 na República Democrática do Congo (RDC), onde é endêmica. Em maio de 2022, surtos foram identificados na Europa e outros países não endêmicos. No Brasil, o primeiro caso foi confirmado em junho de 2022.

Sinais e Sintomas:
– Sintomas Gerais: Erupções cutâneas, linfonodos inchados, febre, dor de cabeça, dores no corpo, calafrio e fraqueza.
– Período de Incubação: 3 a 16 dias, podendo chegar a 21 dias.
– Transmissibilidade: A pessoa deixa de transmitir o vírus após as crostas das erupções desaparecerem.

Transmissão:
– Principal Forma: Contato direto pessoa a pessoa (pele, secreções) e exposição prolongada a gotículas respiratórias.
– Outras Formas: Contato com objetos recentemente contaminados (roupas, toalhas, roupas de cama, utensílios).
– Risco Maior: Trabalhadores da saúde, familiares e parceiros íntimos devido ao contato próximo prolongado.

Prevenção e Vacina:
– Prevenção: Evitar contato com pessoas infectadas, isolamento de suspeitos ou confirmados, não compartilhar objetos pessoais.
– Vacinação: Disponível pelo SUS para grupos de risco, como pessoas vivendo com HIV/Aids e profissionais de laboratórios. A vacinação pré-exposição é recomendada para pessoas com maior risco de evolução para formas graves da doença. A vacinação pós-exposição é orientada para aqueles que tiveram contato direto com fluidos e secreções de pessoas suspeitas, prováveis ou confirmadas para Mpox.
Texto: Ascom SES

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