A RGE Sul, responsável pelo abastecimento de energia elétrica na região, alerta clientes para a atuação de golpistas. Criminosos enviam faturas de energia aos consumidores. Os boletos, no entanto, não correspondem às faturas da RGE Sul. Diferentes das falsas, as verdadeiras sempre terão código de barras com quatro campos e sem pontuação entre eles, dentro das regras dos convênios dos serviços públicos.
Nos documentos enviados pelos golpistas, o código de barras corresponde a um boleto simples, com cinco campos numéricos, sendo um deles de apenas um dígito e pontuação entre os números. Além disso, o tom de vermelho da impressão é diferente do usado pela RGE. Desta forma, os criminosos tentam roubar o dinheiro dos consumidores. A atuação dessas pessoas também passa pelo envio de códigos de barra falsos por SMS e supostas visitas técnicas. Para evitar prejuízos, a RGE Sul atua junto à Polícia Civil, no fornecimento de informações e dando dicas para que seus clientes tenham cautela.
A distribuidora ressalta que nenhum de seus colaboradores ou prestado res de serviço está autorizado a fazer, em nome da empresa, a cobrança de qualquer valor ou a solicitar depósitos/transferências em contas bancárias. Eletricistas e leituristas, que utilizam uniformes e crachá de identificação com foto, também não entram nas casas dos clientes. Seu acesso é restrito aos medidores de energia elétrica.
Além disso, a RGE Sul informa que não faz serviços mediante pagamento prévio. Cobranças são realizadas apenas via fatura de energia e, em casos excepcionais, nas agências de atendimento. Mesmo via telefone, não há a solicitação de senha de acesso ao site da RGE Sul, o que, inclusive, é pessoal e intransferível de cada consumidor. Ainda, não existem campanhas e sorteios da RGE Sul sem a prévia divulgação nos sites da distribuidora.
Caso o cliente suspeite de algo incorreto na fatura, como valor, código de barras e qualidade do papel, a RGE recomenda que os dados sejam confirmados pelo 0800.707.7272 ou www.rgesul.com.br. Na hipótese de o cliente ter sido vítima ou alvo de algum golpista, a orientação é a de que procure a Polícia Civil e efetue o registro de um Boletim de Ocorrência.