De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a osteoporose atinge 10 milhões de brasileiros. É uma doença silenciosa. Normalmente, ela só será descoberta quando ocorrer uma fratura, espontânea ou gerada por impactos pequenos, que normalmente não causariam uma fratura. A dor está diretamente associada ao local lesionado ou ao desgaste ósseo. A coluna vertebral, o quadril e o punho são os locais prevalentes de lesão.
A osteoporose reduz a densidade e a massa dos ossos, provocando aumento da fragilidade óssea. Caso não tenha prevenção precoce para retardar o quadro, a doença evolui até causar fraturas graves. As principais causas são deficiência de cálcio, envelhecimento e a menopausa, além de algumas doenças como as autoimunes ou, ainda, medicamentos como cortisona e anticonvulsivantes.
A prevenção passa pela ingestão de alimentos com cálcio e vitamina D, exposição solar moderada e prática regular de atividade física. Alimentos como o leite e derivados, vegetais folhosos verde-escuro, ameixa seca e o ovo são importantes para evitar o surgimento da doença que enfraquece os ossos.
Segundo dados do International Osteoporosis Foundation (IOF), a doença atinge mais de duzentos milhões de mulheres e causa quase nove milhões de fraturas anualmente no mundo. Isso equivale a uma fratura a cada três segundos. A Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), revela que as projeções estimadas para os próximos dez anos são assustadoras. Elas demonstram que o número de fraturas de quadril osteoporóticas por ano – atualmente, 121.700 fraturas – atinja 140 mil pessoas por ano até 2020.
Mulheres são mais atingidas
A osteoporose é uma condição relacionada ao envelhecimento e pode manifestar-se em ambos os sexos. Porém, as mulheres são as maiores acometidas, principalmente após a menopausa, devido a diminuição dos hormônios sexuais. Uma em cada três, acima de 45 anos de idade, tem osteoporose. A incidência da doença pode variar de 14% a 29% em mulheres acima de 50 anos de idade e chegar até 73% em mulheres acima de 80 anos de idade. Em mulheres acima de 50 anos de idade, o risco de fratura do colo do fêmur é de 17,5% e da coluna, de 16%. A presença de uma fratura vertebral dobra o risco de futuras fraturas vertebrais.
Fatores de risco
– Histórico da doença na família;
– Alimentação pobre em cálcio e vitamina D;
– Pouca exposição ao sol;
– Excesso de peso;
– Problemas hormonais.