Hospital Moinhos de Vento lança Núcleo de Medicina Robótica

Visando expandir seu Programa de Cirurgia Robótica, o Hospital Moinhos de Vento – primeira instituição privada do Sul do Brasil a contar com um programa deste tipo – lançou o Núcleo de Medicina Robótica. A iniciativa vai qualificar profissionais e ampliar as especialidades atendidas.

O evento, realizado no Anfiteatro Schwester Hilda Sturm, também foi uma celebração dos resultados positivos do primeiro ano de cirurgias robóticas realizadas no hospital. Neste período foram realizadas 107 intervenções com a utilização de robô, sendo 95% delas na área da urologia. Agora, o projeto será expandido para cirurgia geral, torácica, ginecologia, proctologia e cabeça e pescoço.

Dentre os principais benefícios da cirurgia robótica estão a precisão no procedimento e a diminuição do tempo de recuperação, o que resulta em menor risco de infecções e, ainda, diminuição de custos com internação.

O superintendente médico do Hospital Moinhos de Vento, Dr. Luiz Antonio Nasi, revelou durante sua participação que mais 25 médicos deverão ser treinados este ano dentro da expansão do programa. Atualmente são 17 profissionais capacitados para operar com o auxílio do robô. “Esse é um projeto estratégico do hospital. O foco é promover a cirurgia minimamente invasiva, que busca maior precisão, rápida recuperação e redução do tempo de hospitalização. É um projeto de sucesso pelos excelentes resultados clínicos e pela animadora dedicação dos nossos cirurgiões”, afirmou.

Já o superintendente administrativo do Moinhos, Evandro Luis Moraes, aproveitou a oportunidade para compartilhar a informação do início das negociações para a aquisição do robô Da Vinci Modelo XI, a nova geração do Da Vinci SI utilizado atualmente na instituição. Também nas próximas semanas deverá ser recebido um moderno simulador para o treinamento dos médicos do programa. Conforme o chefe do Serviço de Urologia do Hospital Moinhos de Vento, Dr. Eduardo Carvalhal, há ganhos reais já comprovados nos pacientes submetidos à cirurgia robótica. “Ela facilita muito o acesso a regiões mais complexas do corpo e reduz o desconforto do paciente. O índice de continência imediata – não vazamento de urina após retirada da sonda – foi de cerca de 70%. E muitos recuperaram a função sexual em menos de um mês”, apontou Carvalhal que ressaltou, também, que do ponto de vista do cirurgião, o cansaço é reduzido.

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