Entre uma dieta e outra, naquele emagrece um quilo para depois engordar dois, o sonho de entrar em forma, para alguns, é muito sofrido. Por mais que se emagreça, parece que nunca é possível alcançar o objetivo. Nessa hora, vale lembrar que o objetivo não deve ser ter o corpo igual ao das musas de capas de revista. A saúde é que deve ser a meta. Ainda assim, muito se fala em táticas de emagrecimento, mas será que tudo o que se diz é eficaz? Algumas coisas muito repetidas, na prática, não passam de mitos.
Pimenta e gengibre? Verdade.
A pimenta e o gengibre são alimentos termogênicos, conhecidos como queimadores de gordura que aceleram o metabolismo. Mas não se enganem. Não dá para ingerir uma série de refeições ricas em gordura, açúcar e carboidratos e achar que o gengibre salvará os ponteiros da balança.
Água ajuda a emagrecer? Verdade.
A água é grande aliada do emagrecimento e da boa saúde. Ela melhora o funcionamento do intestino e dos rins e assim ajuda a eliminar as toxinas do organismo; beber água ajuda a diminuir a vontade de “beliscar” guloseimas fora de hora.
Adeus carboidratos? Mito.
Dietas que restringem drasticamente algum tipo de nutriente ou o cortam totalmente do cardápio, além de serem muito drásticas, são de difícil manutenção. Os médicos alertam que esse é um comportamento perigoso para a saúde. Por isso, adotar esse tipo de dieta depende do acompanhamento de um nutricionista, que estabelecerá o plano alimentar em um tempo determinado e acompanhará resultados. O ideal é buscar o equilíbrio na alimentação porque pode se emagrecer rapidamente, mas rapidamente também se engorda de novo, é o chamado “efeito sanfona”.
Os “diet” ou “light” emagrecem. Mito.
É normal se pensar que sendo desta categoria, pode se comer à vontade. Puro engano. Eles foram feitos para quem tem alguma restrição a açucares e gorduras devido a problemas de saúde. O chocolate “diet”, por exemplo, não tem açúcar, mas tem gordura. Então não pode ser consumido à vontade.
Jejum noturno? Mito.
É bom lembrar que o que faz engordar é a quantidade ingerida, independentemente da hora. À noite, o metabolismo é mais lento, mas quem se movimentou durante o dia e mantém dieta equilibrada, pode alimentar-se normalmente no jantar. Ao pular refeições, o que acontecerá é que o cérebro vai entender que o corpo precisa gastar menos energia e o metabolismo vai funcionar mais devagar, até aparecer novamente os alimentos. O mais conveniente é adotar a reeducação alimentar, comer de três em três horas, sempre em pequenas porções, não pulando nenhuma delas.